LEWANDOWSKI. Novo presidente no Supremo, com os bons pressários de promotores, juizes e advogados
Não se sabe, ninguém sabe, se a gestão de Ricardo Lewandowski será melhor ou pior. No entanto, todos têm certeza que haverá diferenças de comportamento, em relação ao anterior, Joaquim Barbosa. Sim, se está falando do novo presidente do Supremo Tribunal Federal, que assumiu ontem – tendo a mineira Cármen Lúcia como vice.
Não chamou muita atenção da mídia por razões óbvias. Lewandowski foi eleito no mesmo dia da morte trágica de Eduardo Campos. Mas, para saber o que os meios jurídicos imaginam (e esperam) que vai acontecer, vale conferir o material originalmente publicado no portal especializado Consultor Jurídico. A foto é de Fellipe Sampaio, da assessoria de comunicação do STF. A seguir:
“PORTAS ABERTAS – Cercado de expectativas, Lewandowski é eleito presidente do Supremo
Em votação simbólica, o Plenário do Supremo Tribunal Federal elegeu, nesta quarta-feira (13/8), o ministro Ricardo Lewandowski para a Presidência da corte durante os próximos dois anos. Lewandowski já ocupava o cargo interinamente desde o começo de agosto, devido à aposentadoria do ministro Joaquim Barbosa. A ministra Cármen Lúcia ocupará a Vice-Presidência.
Em rápido discurso, o novo presidente comprometeu-se a “honrar as tradições mais que seculares do STF e também a cumprir a consagrada liturgia desta casa de Justiça”. Nascido no Rio de Janeiro, Lewandowski tem 66 anos e foi nomeado para o STF pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2006.
Já a ministra Cármen Lúcia prometeu ocupar o cargo de forma “mineira”: “a mais invísivel que puder”, brincou.
A posse teve tom de renovação da postura na corte. Em seus discursos, tanto o presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, Marcus Vinícius Furtado Coêlho, quanto o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, destacaram o diálogo dos órgãos com o Supremo como principal expectativa para a nova gestão.
Dentro do próprio Supremo, o clima foi o mesmo devido à volta da interlocução. O ministro Luís Roberto Barroso, logo após a sessão solene e durante a sessão de julgamento desta quarta, se apressou a sugerir mudanças no procedimento de publicação de acórdãos da corte, que, segundo ele, chegam a demorar oito meses. “Como o presidente está repensando muitas coisas…”, justificou…”
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