OBSERVATÓRIO. O arrivismo, essa coisa bem feia a aparecer de dois em dois anos. E a hora deles é agora
Está lá no Caldas Aulete. Arrivista é aquele “que usa de quaisquer meios para obter sucesso, para se afirmar na vida.” Há também sinônimos mais elaborados. Um deles é este: arrivista é o “Indivíduo ambicioso que deseja subir socialmente usando quaisquer recursos… Geralmente o arrivista não é muito bem visto, mas não deixa de comer os restos das festas.”
É um fenômeno bastante comum. Olhe para o lado e encontrará um espécime, que, aliás, não escolhe gênero. Há arrivistas em todos. Sem qualquer distinção. E em todas as áreas, seja na cultura ou nos negócios, na academia ou no chão de fábrica. Ah, e na política.
Sim, é disso que se trata aqui. É uma figura sempre presente. Mas especialmente surge nos momentos de transição, no caso dos regimes de democracia representativa, como o experimentado pelos brasileiros. De dois em dois anos, alguns deles se mostram mais ativos, sempre quando há troca de poder.
Para ficar “em casa”, fale com o prefeito Cezar Schirmer e pergunta quantas indicações, diretas ou sorrateiras, por signos ou no olho do olho, ele recebeu quando se elegeu pela primeira vez e no momento em que se reelegeu. Por educação, talvez não diga. Mas sorrirá, em clara demonstração de concordância.
Pois, creia, é algo que está acontecendo no preciso momento, no Rio Grande de Sartori futuro governador e também em Santa Maria do poderoso padrinho Schirmer. Nomes são jogados, “informados” ou simplesmente indicados. Não, não são todos. Claro que não. Mas, em meio aos bem intencionados, eles se encontram, mais ou menos disfarçadamente, a espreita de um cochilo do “sartorão da massa”.
Creia, esse é mesmo o momento deles, a hora sagrada dos arrivistas. A maioria fica pelo caminho. Mas há os vencedores. Sempre há. O diabo é que são identificados normalmente depois, quando é tarde demais. Poois é.
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