OBSERVATÓRIO. Tititi sobre troca ou não de partido vai se prolongar até o finalzinho do mês de setembro
Legalmente, quem quer que deseje concorrer (a vereador, vice ou prefeito) em 2016, terá que se filiar a um partido político até 2 de outubro deste ano. Na prática, por conta da burocracia cartorial, três dias antes desse prazo fatal. Deixemos por 30 de setembro, portanto. Vale também para quem pretenda deixar a sigla na qual está hoje alistado.
A última mudança significativa ocorrida em Santa Maria, sobre a data final, ocorreu em 2003. Então, no último dia possível, o naquele momento (como agora) vereador Werner Rempel trocou o PMDB pelo PT – e virou candidato a vice-prefeito de Valdeci Oliveira, no ano seguinte.
À época, a troca não implicava em perda de mandato, para quem o detivesse. Agora, isso seria virtualmente impossível. A menos que o detentor de cargo eletivo decida perder a função, e ainda assim concorrer pelo novo partido. O editor confessa não perceber, no Legislativo atual, tamanho desprendimento. Mas é possível.
Assim é que, nos tempos que correm, a menos que surja alguém de fora das linhas partidárias (um empresário? Algum comunicador?) só há um graúdo em condições de trocar de time sem prejuízo maior. Sim, Fabiano Pereira.
Goste-se ou não (e há muitos que estão no segundo caso), o petista ficará na berlinda por alguns meses. Seus defensores no PT dirão que ele não sai. E militantes de outras siglas, notadamente do PDT, insistindo para que troque de bandeira. A menos que o próprio venha a público para dizer peremptoriamente que não deixará o petismo, o tititi vai até setembro. Fim de setembro, mais precisamente.
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