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NA REDE. Mais um jornal outrora grandão se manda para a Internet. No Brasil, exemplo maior foi o “JB”

Britânico The Independent a partir de agora vai apostar exclusivamente na versão digital
Britânico The Independent a partir de agora vai apostar exclusivamente na versão digital

Em terras tupiniquins, o exemplo mais conhecido é o venerando Jornal do Brasil, hoje só disponível na internet. No Rio Grande do Sul também há um veículo que deixou sua versão impressa. No caso, O Sul. Há indícios de que, em algum momento, mais ou menos próximo, outros veículos tradicionais seguirão a trilha. Até que, num futuro ainda incerto, o papel ceda espaço para os bits. Inclusive no jornalismo.

Neste sábado, um fato chamou a atenção do mundo. Com decrescente tiragem, os proprietários do The Independent, da terra da Rainha, mataram a versão impressa e migraram para o mundo digital, exclusivamente. Os detalhes, e as repercussões, chegam através de material disponível na versão online do Correio do Povo. A foto é de Reprodução. A seguir:

The Independent diz adeus à edição impressa

O jornal britânico The Independent, cujas vendas desabaram nos últimos anos, aparece este sábado pela última vez em papel – a partir de agora apostará exclusivamente numa versão digital para enfrentar a crise da imprensa. Na sexta à noite, os jornalistas enviaram a edição para a gráfica pela última vez e, em seguida, postaram fotos nas redes sociais com suas equipes batendo a mão na mesa, uma tradição para saudar a saída de um colega.

Em sua última edição impressa, o The Independent afirma que as pessoas vão lembrar sua “transição ousada” para o formato 100% digital como um “exemplo para outros jornais ao redor do mundo”. “Hoje, as prensas pararam, a tinta está seca e logo o papel vai deixar de ser amassado. Um capítulo se encerra, mas outra se abre, e o espírito do The Independent continuará a florescer”, acrescentou.

O proprietário do jornal, o britânico de origem russa Evgeny Lebedev que havia anunciado no mês passado o abandono da edição impressa, escreveu que o jornalismo “foi completamente transformado”, de modo que o The Independent “também teve que mudar”.

Como muitos jornais, o The Independent – nascido em 1986 – teve de enfrentar um forte declínio do número de leitores da sua edição impressa. No final, vendia cerca de 40 mil cópias, o diário nacional com menos vendas no país. No seu auge, em 1989, o jornal de centro-esquerda, conhecido pelas manchetes politicamente engajadas e pela importância que dava às imagens, chegou a vender mais de 420 mil exemplares diários. 

Em 2003, realizou uma campanha sangrenta contra a intervenção britânica no Iraque ao lado dos Estados Unidos, ao lado de outro jornal de centro-esquerda, o The Guardian. Em editorial, o Guardian presta uma homenagem ao The Independent, chamando-o “de um jornal verdadeiramente excepcional”, observando que sofreu com as mudanças profundas no mercado da publicidade, com uma mudança na receita para sites como o Facebook…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

 

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