TRABALHO. Bancários iniciam sua campanha salarial com ato em que Banrisul acabou virando protagonista

Num cenário de normalidade econômica, os que têm mais lucro são os bancos. E num ambiente de crise? Os bancos também. Não sentem cócegas, normalmente, com greve de seus funcionários. Tanto que os movimentos paredistas, e ano sim ano também eles estão aí, normalmente demoram bom tempo.
No caso gaúcho, inclusive, o Banrisul é dos que mais demoram a resolver suas pendengas com os trablahadores. Será assim em 2015 também? Especialmente porque o mantra da privatização voltou aos holofotes no território gaúcho, talvez sim. Talvez não.
Enquanto pensamos nisso tudo, confira o material a respeito do lançamento da campanha salarial dos bancários, que aconteceu nesta sexta, na capital do Estado. O texto é o originalmente publicado no jornal eletrônico Sul21, com foto de Caroline Ferraz. A seguir:
“Ato marca lançamento da campanha salarial dos bancários
Bancários de Porto Alegre e de diversas cidades do Estado participaram, nesta sexta-feira (14), na Praça da Alfândega, no centro da capital, do lançamento da Campanha Salarial 2015. O ato público contou com a presença de dirigentes e militantes do Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e Região, da Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Instituições Financeiras do Rio Grande do Sul (Fetrafi-RS) e de sindicatos do interior do Estado. Um grupo de sindicalistas e servidores do Banrisul entregou à direção do banco a pauta de reivindicações específica dos funcionários da instituição.
A pauta da Campanha Salarial 2015 tem como pontos centrais o reajuste de 16%, valorização do piso salarial no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$ 3.299,66 em junho), PLR (Participação nos Lucros e Resultados) de três salários mais R$ 7.246,82, defesa do emprego, combate às metas abusivas e ao assédio moral, melhores condições de trabalho, fim da terceirização, igualdade de oportunidades, prevenção contra assaltos e sequestros, vales alimentação e refeição maiores.
O presidente do SinBancários, Everton Gimenis, convocou a categoria para participar ativamente da campanha iniciada nesta sexta. “Precisamos de muita mobilização e participação para conquistar mais benefícios. Os bancos estão falando em crise, mas o lucro deles não para de crescer. Os banqueiros têm condições de atender todas as nossas reivindicações”, defendeu…”
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Se eu "girar" um trilhão de reais e ganhar 10 bilhões pode-se apresentar a informação de duas maneiras.
A primeira é afirmar que estou ganhando "os tubos" mesmo com a crise, 10 bilhões, só pode haver algo errado.
A segunda é dizer que sou um pobre coitado, 1% não chegou nem perto da inflação.
A base para cálculo dos bancos, se lembro bem, é o patrimônio líquido. O lucro não varia muito (com ou sem crise), entre 18 e 20%, sendo que a metade tem que ser distribuída entre acinistas, correntistas, etc.
Claro que vai aparecer a chinelagem e dizer que "estão ganhando muito dinheiro", "é imoral", "mimimi rentistas". Eles querem que o sistema financeiro quebre, logo usam o que tem.
O governo acha que resolve aumentando impostos. Uma senadora do partidinho aquele quer colocar um tributo de 25% em cima dos bancos. Se o juro é 300% vai parar em 325% (grosso modo) porque repassam tudo.
Ao invés de tratar os problemas, tratam os sintomas com medidas populistas.