“…As gravações popularizaram e eternizaram obras que, a partir de então, podiam ser apreciadas em qualquer residência que tivesse um fonógrafo, gramofone ou os toca-discos que os sucederam. Muitos torceram o nariz para esta democratização do acesso aos bens culturais, falando em vulgarização da cultura erudita, massificação, destruição da unidade da obra e tantas outras teses da Indústria Cultural.
Eu já tinha cruzado a barreira dos trinta anos quando adquiri meu primeiro aparelho de CD. Consumidor inveterado, repus em meio digital quase que a totalidade de meus discos de vinil, ou pelo menos aqueles dos quais mais gostava. Vieram a coleção dos Beatles, os individuais do John, do Paul e do George, os Stones e o Pink Floyd, é claro.
Vivemos na atualidade uma nova revolução, que é a da música digital. Para mim, não tem a mínima graça “baixar” música em formatos “MP qualquer coisa”, para ouvir em aparelhinhos de celular. Com isto, perdemos a noção de unidade de uma obra. Um disco é idealizado pelos artistas como uma seqüência que tem um significado próprio.…”
CLIQUE AQUI para ler a íntegra da crônica “Breves Revoluções”, de Rogério Koff, colaborador semanal deste sítio. Koff é professor do Curso de Jornalismo da UFSM e Doutor em Comunicação e Cultura pela UFRJ. O texto foi postado há instantes, na seção “Artigos”!
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