COLUNA OBSERVATÓRIO. Fim das coligações para a vereança deixa médios e pequenos partidos tastaveando
Há mínimas dúvidas: o Congresso tende a aprovar, meeeesmo, o fim das alianças para os pleitos proporcionais. E como deve fazer isso ainda antes de setembro, a nova norma valerá já para as eleições municipais de 2012. O que era informação e análise do colunista também é de um dirigente partidário local que andou por Brasília na semana passada.
O fato começa a mexer e muito com o ânimo das pequenas e médias siglas com atuação em Santa Maria. E que poderá influenciar, além do pleito para a Câmara de Vereadores, até mesmo e por que não, as coligações para a sucessão de Cezar Schirmer.
Exemplo concreto, extraído de conversa tida com militantes (e observadores) da cena política da boca do monte, é do PSDB. Há um entendimento em curso segundo o qual uma aliança com o DEM (como ocorreu em 2008) permitiria a eleição de dois edis, quem sabe ambos tucanos.
Sem a coligação, agora legalmente impedida, somente um puxador de votos para a prefeitura permitiria ao partido ter uma dupla (quem saber até um trio) no Legislativo. Será isso um fato? Sim. Ou não. Dependerá muito da decisão de Jorge Pozzobom, o único que poderia se candidatar a prefeito, pelo tucanato.
O que este exemplo colocado quer dizer, objetivamente, é que o fim das alianças proporcionais muda, e não é pouco, a estratégia dos partidos. Pela prefeitura? Não necessariamente. Pelo parlamento? Certamente.
EM TEMPO: alternativa como a do PSDB não vale para siglas menores, que não têm qualquer nome minimamente competitivo para “puxar” voto à legenda. Essas estão tastaveando. Ainda.
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