COLUNA OBSERVATÓRIO. O fato é que os partidos grandões comandam. E os outros?

Já houve um momento, e nem faz tanto, na política local, que os partidos que comandavam eram PTB, PDT, PFL (hoje DEM) e PP. Majoritariamente. Só depois vinham os coadjuvantes, PMDB e PT. E, mais atrás, os outros.

Era assim. Por circunstâncias várias mas, sobretudo, pela vontade popular expressa nas urnas, essa situação se modificou. Ao ponto de, gostem ou não os militantes eventualmente furiosos com o colunista, e que se manifestam via internet, os coadjuvantes virarem protagonistas. Sim, PMDB e PT são os maiores partidos de Santa Maria. Até quando? Os eleitores e a conjuntura vão definir.

Em relação aos demais, há, sim, mudanças. PP e PDT se mantém mais acima, mas já não decisivos. E viram encostar na primeira divisão um novato local, o PSDB. Que até se mostra, por força de uma liderança que tem votos (a base de tudo), Jorge Pozzobom, interessadíssimo em subir ainda mais, virando também ele, um astro no espetáculo.

E, por mais que um e outro embrabeça, terão muito trabalho para se qualificar neste quadro, o DEM, que já sofre de esqualidez nacional e o PTB, que voltou a ser secundário – exatamente como sempre foram, em Santa Maria, PSB, PC do B e PR (que chegou há pouco no jogo). E o PSD e o PPL? Bem, esses ainda não experimentaram as urnas. Portanto, ainda não existem, embora seja maiores (e apenas por, cada uma, ter um vereador, que os criaram) que as outras siglas que também têm representação local. Inclui-se, nesse caso, um grupo que tem o PV, o PRB (com seu edil evangélico) e os partidos da esquerda-esquerda, como PSOL, PSTU e PCB. Ah, e aqueles de sigla tão difícil quanto encontrar um filiado neles.

É perfeitamente aceitável que a avaliação acima seja contestada pelos militantes partidários. No entanto, tem o respaldo dos fatos. Contra os quais quem quiser que brigue, não o colunista.