COLUNA OBSERVATÓRIO. Há partidos vocacionados para ser governo. Qualquer governo
Não custa lembrar
Em 5 de maio de 2007:
“Luneta – Entrada do PTB no Governo, com a (se confirmar-se) assunção da secretaria de Assistência Social, imagina-se tenha sido fruto de intensa negociação interna no PT…
…A propósito, o novo titular da secretaria, Jair Binotto, que cumpria funções na Fundação de Assistência Sócio-Educativa (FASE), já atuou no Executivo, à época em que o prefeito era Osvaldo Nascimento.
Aliás, a posição de participar da administração e entrar na Frente Popular Trabalhista não foi unânime no PTB. Mas os “perdedores” se submeteram à decisão “partidária”. E nem ficaram tão infelizes assim.”
Hoje:
As notas foram publicadas há cinco anos. E lembram o colunista: o PTB foi poder com Osvaldo Nascimento (filiado, mas originário do PDT). E entrou no governo petista. Agora, volta, ainda que em cargos periféricos na administração Schirmer. E isso após ter cedido o vice a Paulo Pimenta (PT), em 2008.
É incrível a vocação governista do PTB. Nada estranho. Afinal, seu maior nome estadual (depois de Sérgio Zambiasi), Luiz Augusto Lara, é sucessivamente secretário nos governos Germano Rigotto (PMDB), Yeda Crusius (PSDB) e Tarso Genro (PT). Isso é o que se chama coerência governista.
Que o PTB no passado foi muito importante para o povo brasileiro a gente ja sabe, e que ainda pode virar protagonista desta nova história, isso pode, só depende da mudança e da renovação de alguns quadros em Santa Maria, RS e Brasil, mas o que me deixa incucada é que esta analise de governista ou não só é feita a nivel municipal com o PTB, e tem outros partidos que também ocuparam espaço nos outros goversos e ainda estão e todos sabem mas ninguém fala(só falam em PTB, isso que é importancia) e a nivel estadual quando o nobre colunista fala em governistas tem muitos outros partidos e não é falado, por tanto isso me leva a crer que algo lhe encomoda no PTB, ou estou enganada. Saudações Trabalhista.
Jessíca Soares Lemos
Estudante do 7 Semestre de Direito. (NOTA DO SÍTIO – se a leitora, com sua respeitável opinião, apresentar outro partido que conseguiu, E COM O MESMO NOME, ter, em sequencia, secretário de Estado no governo Germano Rigotto, PMDB, Yeda Crusius, PSDB, e Tarso Genro, PT; bem, nesse caso, o editor se renderá. Do contrário, é o ÚNICO caso de partido relevante na política gaúcha em que o adesismo é marca registrada. E, atenção, o editor nada tem contra o PTB e seus dirigentes e militantes, todos respeitáveis. Apenas conta a história.)