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Feiras livres: as zonas Leste e Oeste também querem! – por Carlos Costabeber

Desde pequeno, tenho paixão pelas feiras livres. Fico maravilhado ao ver aquela grande quantidade de legumes e de frutas, num colorido que enche os olhos. E mesmo com a crescente oferta e preços promocionais nas áreas de hortifrutigranjeiros dos mercados, adoro ir uma vez por semana até a feira.

Só que, nessa semana, “me caiu a ficha”, ao levar mais de meia hora para ir de Camobi até a feira da Professor Teixeira, em frente à Igreja de Fátima (as 07:30 da manhã já temos congestionamento na Faixa Velha). Mas por quê? Porque desde que me conheço por gente as feiras livres se concentram em apenas 3 locais, praticamente no centro da cidade.

Puxa, Santa Maria cresceu muito nos últimos anos, principalmente para Leste (Camobi e adjacências) e para Oeste (Tancredo Neves e cia). E a população aumentou muito em tamanho e em poder de compra.

Só que as feiras livres continuam concentradas no Centro, ignorando a mutação ocorrida com a cidade. E não faltam motivos para a mudar isso tudo:

1°. Os produtos têm de ir ao encontro do consumidor, e não o contrário;

2°. A queixa dos feirantes com relação ao aumento da competição com os supermercados (com suas promoções e pagamento com cartão de crédito) pode ser reduzida ou até eliminada;

3°. Não há necessidade de estar num mesmo local, duas vezes por semana. Até porque, as tradicionais donas-de-casa de então, hoje trabalham e não têm tempo disponível. Então, a tendência é ir uma vez por semana na feira, e pronto.

4°. É um processo ganha-ganha: feirantes e compradores ficarão mais satisfeitos.

5°. Compensa a absoluta falta de bancas frutíferas na cidade (devemos ter umas 20/30 farmácias para cada banca).

Em Camobi nós temos uma feira, às 4ªs e sábados, mas é pequena, e está localizada lá no final do bairro; enquanto que toda Camobi tem quase 40 mil habitantes… e não tem uma feira grande e melhor localizada.

Então, é uma miopia de parte dos feirantes e do próprio poder público municipal. Independentemente das feiras oferecerem produtos em sua maioria da Ceasa, é uma carência estrutural.

Também sei da dificuldade em fiscalizar os produtos de origem animal, e que continuam a ser vendidos livremente nesses locais.

Mas já falei com o Prefeito Cezar Schirmer, e ele adorou a idéia de reorganizar a distribuição das feiras. E o Secretário Rodrigo Mena Barreto já está com a missão de levar a idéia em frente.

É o que a grande população santa-mariense das zonas Leste e Oeste exige.

Boa semana a todos!

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