COLUNA OBSERVATÓRIO. Está no trololó eletrônico a principal aposta de todos os candidatos à Prefeitura
Campanha eletrônica. A maior parte das fichas é depositada nela
Veterano político, hoje sem atuação partidária, disse certa feita: a campanha no rádio e na televisão pode não garantir a vitória – mas pode derrotar. Aliás, o mesmo raciocínio vale para os debates.
Daí, por exemplo, o cuidado tomado pelos estrategistas, que, no máximo, insinuam o que pretendem apresentar no trololó eletrônico. Tanto que, faltando menos de 72 horas, é praticamente impossível saber que novidade poderá surgir. Se é que haverá alguma.
Na terça, 21, porém, o mistério começa a se desfazer, com os candidatos à vereança. 24 horas depois, com o espaço destinado aos concorrentes à prefeitura, tudo se desnudará. Modificações, uma possibilidade sempre presente, só ao sabor do desenvolvimento da campanha e das pesquisas (internas ou públicas) disponíveis.
Trata-se, porém, da grande aposta. Especialmente dos protagonistas, os que são candidatos efetivos à vitória e que dispendem, para a campanha eletrônica, a maior parte do troco arrecadado.
Mas, se a forma de apresentação é difícil informar, mais fácil é saber o conteúdo. Tanto que ninguém imagina discurso diferente da exaltação do já feito, na avaliação da chapa Schirmer/Farret (PMDB/PP). Como também da tentativa de se colocar como candidatura “propositiva”, no caso da aliança Pozzobom/Lima (PSDB). E a ligação de Helen/Valdir (PT) com Tarso, Dilma e Lula. Ah, e o, com eventuais variações de linguagem, discurso pró-socialismo da esquerda-esquerda: Tiago/Márcio (PSOL) e Jefferson/Zeca (PSTU/PCB).
Mais que isso? Só vendo, a partir de terça.
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