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GRAÚDOS NO XILINDRÓ. Ministério Público pretende denunciar rapidamente os envolvidos. 18 estão presos

O caso ESTREMECEU o mundo político (especialmente) e econômico do Rio Grande, na manhã da segunda-feira. Estavam presos o atual e o ex-secretário de Meio Ambiente e também um secretário da capital. E também um punhado de outros graúdos, especialmente da área ambiental, mas também empresários.

Aliás, a lista de presos, que inclui inclusive um empresário de Caçapava do Sul, foi DIVULGADA no início da noite passada, pela versão online do jornal Zero Hora. E só fez aumentar o debate em torno da ação policial que atingiu, diretamente, pelo menos três partidos – PMDB, PC do B e PPS – além dos governos do Estado e de Porto Alegre. Uma prisão “suprapartidária”,como disse um leitor do sítio, em postagem no feicebuqui.

Mas, e agora? Corre o prazo da prisão temporária de um lado, e a ação do Ministério Público Federal de outro. Este pretende agir rapidamente, como mostra material publicado no jornal eletrônico Sul21. A reportagem é de Rachel Duarte. Acompanhe:

MPF quer denunciar em 30 dias todos os envolvidos na fraude das licenças ambientais no RS

O Ministério Público Federal (MPF) pretende fazer em um prazo de 30 dias a denúncia que revelará o objeto das acusações dos indiciados na Operação Concutare, que prendeu 18 pessoas nesta segunda-feira (29), no Rio Grande do Sul. A previsão foi dada em coletiva de imprensa, na qual a procuradora da República no RS, Patrícia Weber, que coordenou a investigação junto à Polícia Federal, explicou o trabalho realizado durante um ano, de forma integrada pelos órgãos federais. Segundo ela, o principal objetivo da investigação é recuperar os danos monetários e ambientais gerados com as liberações fraudulentas de licenças ambientais e autorizações de exploração de minérios que ocorrem há anos no estado. “Sabemos que as medidas reparatórias são totalmente insuficientes, mas como é o que dispomos, tentaremos recuperar o mal causado”, disse a procuradora.

Com a sofisticação da rede criminosa que envolveu o secretário estadual de Meio Ambiente, Nelson Niedersberg (PCdoB) e o secretário municipal de Meio Ambiente, Luiz Fernando Záchia (PMDB), entre outros servidores de órgãos ambientais em esfera estadual e federal, a coordenadora criminal do MPF-RS disse que a investigação foi trabalhosa. “Sempre estamos atrás destes crimes. A articulação entre os órgãos foi essencial para reunir indícios e provas para desmotivar este tipo de atuação. Sabemos que não conseguimos abranger tudo e envolver todas as pessoas que fazem parte de tais práticas. Mas a necessidade era mostrar para sociedade que (deter crimes do tipo) é a nossa prioridade”, falou Patrícia Weber.

A investigação corria em sigilo desde junho do ano passado e envolvia suspeitas de lavagem de dinheiro público. Quando o secretário de estado Nelson Niedersberg foi nomeado pelo governador Tarso Genro (PT), o caso subiu para segunda instância, envolvendo a Procuradoria Regional da República, que controla os processos dos três estados da região Sul. Segundo o procurador responsável, Manoel Pastana, a medida foi estratégica para evitar uma possível nulidade do processo devido ao foro privilegiado do secretário estadual…”

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