OPINIÃO. Schirmer pode aprovar o que quiser, na Câmara. Mas urge olhar para dentro da Prefeitura
Você leu aqui, em notas exclusivas publicadas pelo sítio, no início da madrugada, que o projeto 7901/2013, contendo a reforma administrativa proposta pela prefeitura, apresenta pelo menos 11 erros crassos de formulação. Todos flagrados, identificados, anunciados e mostrados pela assessoria técnica da Câmara de Vereadores.
Leu também que, apesar de todas essas inconsistências técnicas, a proposta está “liberada para normal tramitação”. É incrível. Mas não é exatamente uma aberração jurídica. Afinal, pareceres técnicos outros, contrários a projetos, foram solenemente ignorados por vereadores. O que chama a atenção, aqui, é a liberação. Mas não é disso que trata esta nota.
Aqui, a questão é outra. Afinal, se sabe desde 7 de outubro, quando foram eleitos os 21 vereadores, que Schirmer teria uma Câmara majoritariamente dele, com 13 edis para sustentar sua administração. Um Legislativo domesticado, que faz o que manda o prefeito. Inclusive aprovar, promovendo ele próprio, as correções dos erros (vamos ser pródigos) técnicos da Prefeitura.
Aos que contam, no entanto, os contribuintes, os que pagam a conta, a história é outra. Afinal, como pode a comuna (sim, ela, e não os que eventualmente estão no poder) conviver com essa incompetência toda? O prefeito, homem sério, que tem uma biografia a zelar, no mínimo precisa olhar para dentro de seu governo. No mínimo. E urgentemente.
Ninguém aqui está pregando nada. Exceto pedindo que, pelo menos, um projeto de lei seja feito com correção. Será pedir demais?
PARA FECHAR:
Na noite de sexta, o editor contou essa história do projeto a um empresário importante da cidade. Daqueles que têm atuação discreta e que nunca aparecem em eventos públicos, muito menos na mídia. Ele dirige um conglomerado que gera milhões em impostos para a cidade. E conta com uma equipe para a redação de vários contratos por mês. E que não podem conter erro, pois o prejuízo pode ser gigantesco.
A pergunta era: o que aconteceria com o(s) colaborador(es) que eventualmente cometesse(m) erro semelhante aos perpetrados na Prefeitura, em relação ao projeto da Reforma Administrativa? Nem precisa ir adiante. Você conhece a resposta.
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Talvez possa estar dando de bandeja, mas se não houver mensagem retificativa do executivo, todo o processo de tramitação, inclusive aprovação do projeto, será nulo.
Algumas das alterações necessárias não podem ser corrigidas pelo legislativo via emenda, pois conterão vício de origem.
Lamentável, mas previsível, a procuradora pode ser uma supermáquina mas acumular a pasta da saúde por período tão longo, só podia dar nisso.
mais uma prova da necessidade da CPI.
a baixissississsissssssiiiiima qualidade dos profissionais que aterrisam na prefeitura SEM concurso.
Quando, o delegado, inquiriou o alcaide,sobre quais os critérios, que usava para nomear secretarios. Não sei à resposta, nem me dei trabalho de procurar.
Mas estes erros CRASSOS, que ocorreram no Projeto enviado, tem-se uma idéia.
Falta de neuronios, deve ser o critério.
Isto é o retrato da qualidade técnica dos CCs que arrodeiam o prefeito do Palacete