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OBSERVATÓRIO. Quadro se fecha, para o Piratini

Apesar do pânico diante da possibilidade de Ana Amélia Lemos aceitar o convite que teria sido feito por Aécio Neves e virar vice na chapa para o Palácio do Planalto (o que implodiria as intenções eleitorais do PP no território gaúcho), parece evidente que o quadro está se fechando. Inclusive com a candidatura da senadora ao Palácio Piratini.

Tarso Genro, no último sábado, foi ungido por uma aliança de seis partidos, incluindo o PT, e contando com um nome do PTB (Luiz Augusto Lara?) para vice e outro do PC do B (Emília Fernandes) ao Senado.

Antes, já se tinha a certeza da candidatura de José Ivo Sartori, do PMDB, com a provável adesão do PSB e o apoio, ainda que informal, dos peemedebistas gaúchos, a Eduardo Campos, para a Presidência – contrariando decisão nacional, que é pró-Dilma Rousseff, do PT.

O primeiro a se afirmar como candidato, depois de vencer disputa interna, é o deputado Vieira da Cunha, do PDT. Que, porém, corre o sério risco de não conseguir uma composição mais abrangente. Procura o apoio do PSD, oferecendo a vice a José Cairoli, e espaço maior na propaganda no rádio e na televisão.

Ao que tudo indica, PSDB e DEM se alinharão a Ana Amélia Lemos e ao PP, garantindo palanque para a candidatura presidencial de Aécio Neves, com o que o cenário estará montado para a campanha rumo a outubro.

É provável que pelo menos mais dois ou três candidatos minúsculos, entre eles Roberto Robaina, do PSOL, se apresentem. Mas sem chance efetiva de competir.

Observatório reafirma análise feita há cerca de um mês: são, antes de a campanha começar, quatro nomes competitivos. Mas, no decorrer do proselitismo em busca do voto, esse quarteto vira trio. Ou, mais excepcionalmente, dupla. E daí sairá o nome do governador gaúcho escolhido pelo voto popular.

 

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4 Comentários

  1. A campanha irá expor todas as ideias da senadora Ana Amélia, pois em seu site ela só mostra o que lhe interessa, e não divulga sua proposta de emenda à PEC 17, objetivando livrar 94% dos municípios brasileiros de realizarem concurso público para o cargo de procurador. O que se avizinha com esta atitude é a possibilidade de contratação de apadrinhados para facilitarem as licitações nos municípios, aumentando ainda mais a corrupção.

  2. Não se pode esperar nada melhor de Ana Amélia, uma legítima herdeira da Arena. O melhor que nos poderia acontecer seria sua candidatura a vice-presidente: eleita, ficaria anulada politicamente (porque vice não faz nada) e nos livraríamos do risco de tê-la como governadora. Claro que há outra ameaça potencial: teríamos que rezar para nenhum acidente fatal ocorrer com o presidente Aécio, ou a intrépida "Miss RBS" seria a segunda presidenta seguida do Brasil (Medo!!!).

  3. A Ana Amélia não foge sua ideologia autoritária da ARENA partido da ditadura.Seu marido foi Senador Bionico ou seja nomeado pelo ditador e não pelo voto direto.

  4. Nada melhor que uma exposição pela disputa ao governo do estado para que a população gaúcha tome conhecimento do comportamento da Ana Amélia no senado. Ela se opõe ao concurso público, e isso é um duro golpe no estado republicano. É um convite à corrupção. Ela esconde, não divulga, tem vergonha de assumir publicamente a imoral proposta contrária ao concurso.

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