Claudemir PereiraInternet

DO FEICEBUQUI. Os casos HSBC/Odebrecht e o mito da imparcialidade jornalística. E a “vingança” do leitor

selo feicebuquiO editor tem publicado observações curtas (ou nem tanto) no seu perfil do Feicebuqui que, nem sempre, são objeto de notas aqui no sítio. Então, eventualmente as reproduzirá também para o público daqui. Como são os casos desses textos, que foram postados na rede social nas últimas horas. Confira:

VOCÊS ESTÃO…

…todos enganados: a Globo não falou da Odebrecht (segundo li no Fritz Rivail, porque não vejo a dita cuja televisão) porque está inaugurando uma nova era na mídia nacional. Isto é, o respeito ao sigilo decretado pela Justiça. Certamente não é porque atinge 18 partidos, menos ainda porque pega em cheio alguns amigos da casa (e não apenas inimigos, que também estão no rol).

ALGUMAS…

…fontes estão se recusando a participar de programas globais. Outras, a conceder entrevista à Veja e à Época.

Já eu… bem, eu me contento em xingar os vendedores de assinatura por telefone. Deixando bem claro, aliás, que minha bronca não é com os trabalhadores, mas com os patrões deles.

Cada um do seu tamanho. Kkkkk.

ANTES DE ME..

…recolher, incrivelmente cedo, por sinal, um último pitaco.

Li há pouco o questionamento de um jornalista daqueles grandões: “quem vai coibir os excessos de Renan”?

Pensei, pensei e pensei. E concordei. Só acrescento: e os do Cunha? Bem, talvez, no caso do presidente (réu) da Câmara, esteja apenas exercendo o legítimo direito de defesa.

Enfim, como se sabe, no Brasil, alguns são mais iguais que outros.

HSBC, ODEBRECHT, O JORNALISTA E A IMPARCIALIDADE

Tenho dito, redito e polidito: não sou imparcial. NINGUÉM é. E desconfie de quem diz que é. Por boa ou má fé, estará te enganando.

Dito isto, ao fato:

O jornalista Fernando Rodrigues, do Universo Online (UOL), tem uma lista de pelo menos 3 mil graúdos brasileiros que mantêm contas suspeitas(no mínimo), numa agência suíça do glorioso BANCO HSBC. De posse dela, em vez de publicar, encaminhou à Procuradoria Geral da República. Está errado? Não. Mas nada impediria que ele publicasse. SE QUISESSE.

O mesmo jornalista Fernando Rodrigues teve acesso a uma lista de 300 e poucos políticos – do governo e da oposição (parece que “só” o Lula e a Dilma não estão nela, veja só) – que receberam, legalmente ou não, recursos da Odebrecht para custeio de campanhas eleitorais. O que ele fez? PUBLICOU.

Pooois é. Cá com meu bestunto de ralos cabelos, fico a pensar: por que uma e não outra? Bem, pelo menos ninguém está falando em “imparcialidade”. Ou está?

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