DO FEICEBUQUI. Os casos HSBC/Odebrecht e o mito da imparcialidade jornalística. E a “vingança” do leitor
O editor tem publicado observações curtas (ou nem tanto) no seu perfil do Feicebuqui que, nem sempre, são objeto de notas aqui no sítio. Então, eventualmente as reproduzirá também para o público daqui. Como são os casos desses textos, que foram postados na rede social nas últimas horas. Confira:
VOCÊS ESTÃO…
…todos enganados: a Globo não falou da Odebrecht (segundo li no Fritz Rivail, porque não vejo a dita cuja televisão) porque está inaugurando uma nova era na mídia nacional. Isto é, o respeito ao sigilo decretado pela Justiça. Certamente não é porque atinge 18 partidos, menos ainda porque pega em cheio alguns amigos da casa (e não apenas inimigos, que também estão no rol).
ALGUMAS…
…fontes estão se recusando a participar de programas globais. Outras, a conceder entrevista à Veja e à Época.
Já eu… bem, eu me contento em xingar os vendedores de assinatura por telefone. Deixando bem claro, aliás, que minha bronca não é com os trabalhadores, mas com os patrões deles.
Cada um do seu tamanho. Kkkkk.
ANTES DE ME..
…recolher, incrivelmente cedo, por sinal, um último pitaco.
Li há pouco o questionamento de um jornalista daqueles grandões: “quem vai coibir os excessos de Renan”?
Pensei, pensei e pensei. E concordei. Só acrescento: e os do Cunha? Bem, talvez, no caso do presidente (réu) da Câmara, esteja apenas exercendo o legítimo direito de defesa.
Enfim, como se sabe, no Brasil, alguns são mais iguais que outros.
HSBC, ODEBRECHT, O JORNALISTA E A IMPARCIALIDADE
Tenho dito, redito e polidito: não sou imparcial. NINGUÉM é. E desconfie de quem diz que é. Por boa ou má fé, estará te enganando.
Dito isto, ao fato:
O jornalista Fernando Rodrigues, do Universo Online (UOL), tem uma lista de pelo menos 3 mil graúdos brasileiros que mantêm contas suspeitas(no mínimo), numa agência suíça do glorioso BANCO HSBC. De posse dela, em vez de publicar, encaminhou à Procuradoria Geral da República. Está errado? Não. Mas nada impediria que ele publicasse. SE QUISESSE.
O mesmo jornalista Fernando Rodrigues teve acesso a uma lista de 300 e poucos políticos – do governo e da oposição (parece que “só” o Lula e a Dilma não estão nela, veja só) – que receberam, legalmente ou não, recursos da Odebrecht para custeio de campanhas eleitorais. O que ele fez? PUBLICOU.
Pooois é. Cá com meu bestunto de ralos cabelos, fico a pensar: por que uma e não outra? Bem, pelo menos ninguém está falando em “imparcialidade”. Ou está?
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