DO FEICEBUQUI. Nós concordamos com Cunha; os novos descartes que virão; e aquela faixa pró-Cunha
O editor tem publicado observações curtas (ou nem tanto) no seu perfil do Feicebuqui que, nem sempre, são objeto de notas aqui no sítio. Então, eventualmente as reproduzirá também para o público daqui. Como são os casos desses textos, que foram postados na rede social nas últimas horas – entre eles os de Sérgio Blattes e Mário Marcos de Souza. Confira:
NÓS TAMBÉM
Alguns pontos da entrevista dada agora há pouco (inicinho da noite) pelo afastado presidente da Câmara, Eduardo Cunha, fazem sentido.
Por exemplo, o ex-super diz que a ação cautelar (de dezembro) só foi votada após a votação do impeachment, em 17 de abril.
Cunha também estranha que uma liminar, como a concedida por Teori Zavascki, em atenção à Procuradoria Geral da República, só tenha sido dada “seis meses depois”. E “numa madrugada”.
Só entre a gente, nós TAMBÉM achamos estranho. Muita coisa poderia nããão ter acontecido. Por que Zavascki demorou tanto. Por quê?
MAIS GENTE…
…será descartada. Este editor concorda, totalmente, com o que postou o amigo (e vereador emérito) Sérgio Blattes:
“Hoje, depois de usado tudo é descartável. Cunha pensou que poderia ser diferente. Haverá outros descartes. Quem viver verá.”
A IRONIA…
…superfina do jornalista Mário Marcos de Souza, que vive em Porto Alegre:
“O que fará agora aquela turma do Parcão que um dia carregou a faixa ‘somos todos Cunha’? Acho que, por lealdade, tinha de vestir de novo o verde-amarelo e viajar a Brasília para um ato de solidariedade ao grande líder e de protesto no STF.”
No mais, a opinião que vale é de quem decide e tem poder. O resto é exercício intelectual ou mimimi. Não deixa de ser interessante, quando economistas (por exemplo) entram no terreno do direito falam o mesmo tanto de bobagens que os “juristas”quando entram no terreno da economia. Galera das letras falando em técnica jurídica. É um festival, mas é a liberdade de opinião, o direito a dizer asneiras.
Óbvio, se para aprender direito bastasse apenas conhecer a Constituição, a graduação não duraria cinco anos.
Petistas chorando o atraso no afastamento de Cunha. Se tivesse acontecido em dezembro do ano passado haveria a possibilidade (na opinião deles) do impeachment não ter acontecido.
Turma do Parcão, na sua grande maioria, assim como a galera da avenida Paulista, não está gritando “Cunha guerreiro do povo brasileiro”. Por que será?