DO FEICEBUQUI. Um descartável já foi descartado, e logo vem outro. E o Atílio se prepara para se mandar
O editor tem publicado observações curtas (ou nem tanto) no seu perfil do Feicebuqui que, nem sempre, são objeto de notas aqui no sítio. Então, eventualmente as reproduzirá também para o público daqui. Como são os casos desses textos, que foram postados na rede social nas últimas horas – dois deles dos amigo Atílio Alencar e Edson Kah. Confira:
O(S) DESCARTÁVEL(IS)
Para quem ouve rádio (e eu ouço muito) e lê jornais (ainda os folheio, mesmo que pela internet), e tem um mínimo de discernimento (nem sempre é fácil), chega a enojar o cinismo de alguns comentaristas grandões, do Estado e do País.
Sim, agora Cunha é… é… é… (quase fiz o trocadilho). Como se não soubessem disso há um punhado de tempo. Tanto sabiam que agora relembram tudinho. Argh.
ATENÇÃO: o presidente afastado da Câmara dos Deputados foi descartado. Já cumpriu seu papel. E muito bem, aliás, do ponto de vista desses mesmos comentaristas/articulistas e de quem eles representam. E outro seguirá o mesmo caminho. E nem vai demorar muito. Apenas que não vive em Brasília, mas sente o cheiro das araucárias do Sul.
E ENTÃO…
…o Atílio Alencar já se prepara para um possível exílio uruguaio:
“Agora que eu já li e reli todas as análises sobre a queda de Cunha – das conspiratórias às apocalípticas, das eufóricas às premonitórias – já posso começar oficialmente a planejar a fuga para o Uruguay.
Se realizarem-se as previsões mais otimistas, fica tudo como está; se confirmam-se as hipóteses pessimistas, Deus e o Diabo dão as mãos para ferver o Brasil num caldeirão de enxofre.
E aquela sensação esquisita de que a Matrix da Realpolitik opera numa dimensão invisível ao nosso olhar iludido.”
Einsteins da politica de Santa Maria e suas teorias da conspiração. Enxergam meia dúzia de pontos soltos numa folha de papel e adivinham a curva que formam. Destacam fatos isolados e criam uma narrativa que melhor se adequa a seus propósitos.
Se Cunha foi descartado era instrumento de alguém, logo existem “forças ocultas” atuando. No Planalto dizem que foi vingança pessoal devido a uma votação no conselho de ética. Quem está certo? Convenhamos, Cunha já estava enrolado (e muito) há tempos, uma hora iria dançar.
Curitiba? Rebarba de uma operação de 2008 que acabou catando o doleiro Alberto Youssef. Este último já tinha sido pego na época do Banestado e para não se ferrar abriu o bico. Lava a Jato já tem mais de dois anos, uma hora acaba, parte das investigações já foi para outros juízes e agora a pressão é em cima do STF, muitos empresários condenados e quase nenhum político com mandato.
Alás, falando em operações do passado, por que diziam numa certa época da Satiagraha que Daniel Dantas queria ficar sócio da GameCorp?