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ESTADO. Sartori vai convocar deputados no final de janeiro, para Assembleia votar o restante do pacotaço

Do portal do Correio do Povo, por FLAVIA BEMFICA, com foto de GUERREIRO (Divulgação/AL)

Medida, anunciada por Gabriel Souza, é vista como estratégia arriscada de pressão sobre partidos e uma forma de ameaça velada à oposição
Medida, anunciada por Gabriel Souza, é vista como estratégia arriscada de pressão sobre partidos e uma forma de ameaça velada à oposição

O Executivo vai fazer para o final de janeiro a convocação extraordinária da Assembleia Legislativa (AL) para que a Casa termine de votar o pacote de medidas do governo do Estado. A informação foi dada no final da manhã desta sexta-feira pelo líder do governo na Assembleia, deputado Gabriel Souza (PMDB), após reunião com o governador José Ivo Sartori (PMDB). Segundo o líder do governo, a convocação provavelmente seja feita para depois do dia 20.

Questionado sobre os motivos do adiamento na convocação extraordinária, Souza disse que o período se aproxima da volta do recesso e que é importante ter os votos necessários para a aprovação das propostas que faltam. Entre elas estão duas Propostas de Emenda Constitucional (PECs) que o PDT e o PSB (dois partidos da base, que somam 10 deputados), anunciaram que rejeitarão. São elas a PEC que retira a exigência de plebiscito para a venda da CEEE, da Sulgás e da CRM e a que prevê alteração no cronograma de pagamentos dos salários e do 13º dos servidores. Sem os votos das duas legendas o Executivo não consegue a aprovação. “Não há porque continuar tensionando neste momento”, resumiu Souza.

Além da tentativa de ganhar tempo para virar votos, dentro da base aliada a convocação para o final de janeiro está sendo vista como uma estratégia arriscada de pressão sobre partidos e uma forma de ameaça velada à oposição. É que, conforme o acordo estabelecido entre as bancadas, no próximo ano legislativo, que começa no final de janeiro, a Assembleia será presidida pelo deputado Edegar Pretto (PT). As especulações são de que o governo pressione pelo rompimento do acordo, invocando o Artigo 10 do Regimento interno, em uma demonstração de força na qual manteria um aliado na presidência da Mesa e, ao mesmo tempo, enfraqueceria o principal partido de oposição e o que tem a maior bancada (11 deputados), o PT…

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