DO FEICEBUQUI. Grenalização. Ou nalgreção. Ou… Ah, e os livros que ficam melhor na estande do editor
O editor titular tem publicado observações curtas (ou nem tanto) no seu perfil do Feicebuqui que, nem sempre, são objeto de notas aqui no site. Nos últimos dias, afastado, já postou algumas notas sobre os bastidores da hospitalização que, ao fim da qual, o deixou com quatro pontes, três de safena, duas de mamária, no coração. A qualquer momento, ele retorna a este espaço. Por enquanto, fiquemos com esses textos. Um deles sobre a internação e seus efeitos. Confira:
GRE-NAL (ou Nal-Gre – para não ser acusado de mais nada)
1 – “E a carta de desfiliação do Palocci, hein?”.
2 – “A culpa não é minha: eu votei no Aécio!”.
MELHOR NA TUA ESTANDE QUE NA MINHA”
(Ah, e os dois superlivros que estavam na minha caixa de correio)
Não foi a primeira vez. Mas esta teve um sabor especial. O querido Armando Ribas, um amigo que pensa muito diferente de mim, o que não nos separa, por sinal, já havia usado o mesmo argumento. Mas, agora, teve sabor especial porque ele próprio foi me entregar.
Diz ele: “esse livro, pelo conteúdo, fica melhor na tua estande que na minha”. E, por conta disso, me presenteou com “Pantaleão e as visitadores”, do grande escritor peruano de “Tia Julia e o Escrivinhador”, Mario Vargas Llosa. Está em (re)leitura.
Os outros livros que você vê na foto, esses requerem outro tipo de espírito para a leitura. Mas eles não me escapam. Os encontrei na minha caixa postal, no hiato entre a a primeira e a segunda (a da cirurgia) fase da minha internação, naqueles dois dias em que isso ocorreu “em domicílio”.
São fundamentais (me disse uma professora de Jornalismo, já maluca por um empréstimo) e assim são e serão encarados: “Tempo de Reportagem”, de Audálio Dantas, grande líder sindical do jornalismo nos tempos de chumbo, e “A imprensa e o Caos na Ortografia”, de Marcos de Castro.
O presenteador, que me emocionou pela demonstração de carinho ao longo de toda a minha internação, amigaço daqueles, que com uma relação que dura décadas e vem de tempos outros nem tão fáceis assim, é o super Máucio Rodrigues.
Ao Armando e ao Máucio, bem, vocês estão na galeria dos INESQUECÍVEIS. Dizer “obrigado” é muito pouco, podem apostar. Mas digo, assim mesmo: muuuuuito obrigado.
(Ainda em convalescença e, aos poucos, liberando bastidores de uma internação que culminou em três pontes de safena e uma mamária. Ah, qualquer hora, que espero não demore, eu volto à ativa plena)
E a carta de desfiliação do editor quando sai? Sim, porque vive “se entregando”. “Deixou com quatro pontes, três de safena, duas de mamária”. Aritmética dilmística. No coração? Não, no joelho. RsRsRs