Claudemir PereiraInternet

DO FEICEBUQUI. Sem política, “estaremos às portas da barbárie”, diz Sérgio Blattes: hora é de resistência

Do perfil (e da autoria) de Sérgio Achutti Blattes, desembargador de Justiça do Rio Grande do Sul, publicado no Feicebuqui no início da tarde deste domingo e que, até o momento em que aqui é editado, tinha três compartilhamentos e cerca de 40 curtidas:

A HORA É DE RESISTÊNCIA.

Existe uma quase unanimidade contra a política em geral e aos políticos em particular. Isto é ruim, pois sem política estaremos às portas da barbárie, ao desrespeito aos que pensam diferente e da imposição da vontade do mais forte.

A política não está morta, embora seu estado seja deplorável e aparentemente terminal. Isto, é resultado de um ataque malicioso.

Explico, fazendo comparação com um corpo vivo que passa a ser atacado por vírus nefastos, que atacam sua vitalidade. Quando isto acontece é preciso que o glóbulos brancos, defensores do organismo resistam, reagindo ao ataque malicioso.

Também com os computadores, é preciso bons antivírus contra ataques que invadam e desestabilizem a máquina.

A política foi invadida por indivíduos não interessados em fazer política, mas voltados para seus próprios negócios, muitas vezes escusos. Contaminaram a política, neutralizaram aqueles com verdadeiro espírito público.

O problema não é a política, o problema são os que se infestaram nos cargos e funções políticas como vírus, para se apropriar de fatias do estado em proveito próprio.

A hora é de resistência. Não é possível que mesmo sendo minoria não se coloque contraponto às pregações midiáticas que, ao estilho dos velhos pastores, conduzem a manada, forjando uma opinião pública acrítica que se limita a reproduzir o que é escrito, dito ou mostrado pelos detentores das grandes redes de comunicação, preocupados, eles também, em morder um naco do estado através de publicidade e influencia nos centros de decisões.

Acredite na política, escolha para votar alguém que esteja realmente comprometido com o bem comum.

A hora é ruim, o momento tormentoso, mas haverá de passar.

Resistamos, para que a política volte a trazer a sua essência, que é o diálogo, composição de interesses e formas diferentes de ver e entender o mundo, mesmo que sejam conflitantes, sempre na busca de uma solução que acolha o que pretende a maioria, sem, contudo, desrespeitar as minorias. A verdadeira política respeita o adversário, não o vê como inimigo a ser subjugado.”

SE QUISER CONFERIR NO ORIGINAL, CLIQUE AQUI.

NOTA DO EDITOR: a imagem que ilustra esta nota é uma reprodução do jornal eletrônico GGN

Artigos relacionados

ATENÇÃO


1) Sua opinião é importante. Opine! Mas, atenção: respeite as opiniões dos outros, quaisquer que sejam.

2) Fique no tema proposto pelo post, e argumente em torno dele.

3) Ofensas são terminantemente proibidas. Inclusive em relação aos autores do texto comentado, o que inclui o editor.

4) Não se utilize de letras maiúsculas (CAIXA ALTA). No mundo virtual, isso é grito. E grito não é argumento. Nunca.

5) Não esqueça: você tem responsabilidade legal pelo que escrever. Mesmo anônimo (o que o editor aceita), seu IP é identificado. E, portanto, uma ordem JUDICIAL pode obrigar o editor a divulgá-lo. Assim, comentários considerados inadequados serão vetados.


OBSERVAÇÃO FINAL:


A CP & S Comunicações Ltda é a proprietária do site. É uma empresa privada. Não é, portanto, concessão pública e, assim, tem direito legal e absoluto para aceitar ou rejeitar comentários.

Um Comentário

  1. Magistrados fazendo manifestações políticas, embora dentro de certos parâmetros tenham direito, é complicado. E se a expressão é livre, a interpretação também o é.
    “Hora da resistência”, “mesmo sendo minoria”, “contraponto às manifestações midiáticas”, “detentores das grandes redes de comunicação”, etc. Pois é.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo