“NOVA POLÍTICA”. Prometendo linha dura contra a corrupção, Bolsonaro abriga ministros alvo da Justiça
Do jornal eletrônico METRÓPOLES, com reportagem de THAYNÁ SCHUQUEL e foto de Reprodução
Com a promessa da “nova política” e combate intenso à corrupção, Jair Bolsonaro (sem partido) conquistou apoiadores e foi escolhido para ocupar o cargo de presidente da República. No entanto, dos 22 ministros do governo, seis são envolvidos em acusações e suspeitas na Justiça. Além disso, na última semana, o próprio chefe do Executivo tornou-se alvo de um inquérito judicial.
O Metrópoles realizou um levantamento com base nos titulares dos ministérios da atual gestão, que estão sendo investigados, foram denunciados ou condenados por algum crime.
Entre os casos, estão irregularidades em fundos de pensão, participação em esquema de caixa 2, improbidade administrativa, racismo e desvios de recursos públicos.
Onyx
Quando assumiu o governo, em 2019, Bolsonaro prometeu linha dura contra atos ilícitos de políticos. Mas, logo em seguida, veio a primeira reviravolta. O então ministro da Casa Civil e atual ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, tornou-se alvo de investigações por receber supostos repasses de caixa 2.
Onyx chegou a admitir ter recebido R$ 100 mil da JBS em 2014 e pediu “desculpas pelo erro”. Ele, contudo, negou as acusações de caixa 2 em um segundo repasse irregular – que ainda corre na Justiça.
Guedes
Chamado inicialmente de “Posto Ipiranga” e “superministro” da gestão federal, Paulo Guedes, da Economia, também é alvo de inquérito. Ele é investigado pelo Ministério Público Federal, no âmbito da Operação Greenfield, sobre irregularidades em uma de suas empresas, relacionadas a fundos de pensão patrocinados por estatais.
Segundo os autos do processo, os fundos de investimento em que foram encontradas irregularidades receberam aportes no valor de R$ 1 bilhão entre 2009 e 2013. Guedes nega as acusações.
Weintraub
Em caso mais recente, … o ministro da Educação, Abraham Weintraub, foi alvo da abertura de um inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF). Ele foi acusado pelo crime de racismo devido às publicações que fez com insinuações contra os chineses.
No Twitter, ele disse que a China poderia se beneficiar, de propósito, da crise mundial causada pelo coronavírus. Após o post, a Procuradoria-Geral da República solicitou investigações e foi atendida pela Suprema Corte, já que ele tem foro privilegiado por ser ministro.
Tereza Cristina
Neste ano, o Ministério Público Federal no Tocantins abriu inquérito para apurar possíveis irregularidades em uma nomeação feita pela ministra da Agricultura, Tereza Cristina, em outubro.
Segundo o MPF-TO, a escolha de Milton Gomes da Silva, superintendente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) no estado, foi política. A Procuradoria diz ainda que seu currículo não apresenta atuação em áreas relacionadas à função.
Marcelo Álvaro Antônio
Em um dos casos com maior repercussão negativa para o governo Bolsonaro, o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, foi denunciado pelo Ministério Público do Estado de Minas Gerais sob acusação de envolvimento no esquema de candidaturas-laranjas de mulheres no PSL, antigo partido de Bolsonaro e pelo qual ele foi eleito.
A investigação concluiu que o ministro comandou um esquema de desvio de recursos públicos por meio de candidaturas femininas de fachada nas eleições de 2018. Formalmente, o ministro foi acusado pelo Ministério Público mineiro dos crimes de falsidade ideológica eleitoral, apropriação indébita de recurso eleitoral e associação criminosa.
Ricardo Salles
O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, foi condenado por improbidade administrativa pela Justiça de São Paulo. Ele foi acusado pelo Ministério Público paulista de cometer fraude na elaboração do plano de manejo da Área de Proteção Ambiental (APA) da Várzea do rio Tietê, com propósito de beneficiar empresas de mineração e filiadas à Federação da Indústria do estado…”
PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.
Lembra que o Ministro da Fazenda do teu Governo13 foi preso, Thayna?
É o famoso FEBEAPA. Final da conversa é um debate que chega a lugar nenhum sobre o que é corrupção. O que tem a ver com o alegado racismo? Ou nomeação politica? Ou estacionar em vaga destinada para idoso? Ou jogar lixo pela janela do automóvel? Ou fumar maconha no carro enquanto se desloca pela cidade para a mulher e os filhos não ficarem sabendo?
Conclusão? Propaganda. Lixo. Travestido de jornalismo. Como a urna eletrônica não tem uma tecla ‘aperte aqui para escrever um textão justificando seu voto’ pode-se votar em quem quiser. E ‘corruptamente’ mentir em quem votou.