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KISS. Pandemia de coronavírus é mais um entrave para as famílias das 242 vítimas, na busca por justiça

Flávio Silva: Associação dos Familiares das Vítimas (AVTSM) aguarda fim do isolamento social para que o júri popular possa ocorrer

Por FRITZ R. NUNES (com foto de Arquivo), da Assessoria de Imprensa da Sedufsm

A expectativa dos familiares que perderam entes queridos na tragédia da boates Kiss, em 27 de janeiro de 2013, era de que este ano finalmente ocorresse o julgamento dos acusados (dois ex-proprietários da casa noturna e mais os dois músicos). No entanto, o desencadeamento da pandemia de Covid-19 acabou sendo mais um entrave na tentativa de que finalmente se chegasse a um veredicto em relação à culpabilidade dos responsáveis pelo incêndio, que ceifou a vida de 242 pessoas, além de provocar centenas de feridos.

Conforme o presidente da Associação de Familiares de Vítimas e Sobreviventes da Tragédia de Santa Maria (AVTSM), Flávio Silva, no início de maio ocorreria a análise, pelo Tribunal de Justiça do RS (TJ-RS), do pedido para que o julgamento dos quatro réus ocorra em Porto Alegre. Em virtude do isolamento social, e a suspensão do trabalho presencial, a apreciação pelo TJ foi suspensa.

Atualmente, conforme a decisão em vigor, três réus serão julgados na capital, e um quarto, que é um dos músicos, em Santa Maria. Para Flávio, não tem sentido que os familiares tenham que passar duas vezes pelo mesmo sofrimento. Sendo assim, já que o Judiciário não permitiu que os réus fossem julgados em Santa Maria, a intenção da AVTSM é de que haja apenas um júri, com todos os réus em Porto Alegre. Há uma certa ansiedade por parte da Associação pelo retorno das atividades presenciais na justiça gaúcha.

Perguntado sobre o andamento do trabalho da AVTSM nesse período de isolamento social, Flávio Silva disse que a sede, que funciona junto ao prédio da Antiga Reitoria da UFSM, está fechada. Segundo ele, os medicamentos que muitos precisam continuam sendo adquiridos com um bom desconto junto a uma rede de farmácias da cidade. Em relação a possíveis famílias com vulnerabilidade social, Flávio explicou que a Associação ajudou muitos deles até 2015, mas que depois dessa data, não houve mais necessidade.

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