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ELEIÇÕES 2010. Intervenção estatal em alta pode beneficiar Dilma, que a defende. Ou não?

Dilma fecha com a idéia do Estado forte na economia. Será esta uma vantagem competitiva?
Dilma fecha com a idéia do Estado forte na economia. Será esta uma vantagem competitiva?

Algo é indiscutível: a participação do Estado na economia como elemento fundamental para o equilíbrio das relações ficou patente na crise ianque. Os neoliberais, que provocaram a crise, correram para os governos em busca de ajuda, na hora do aperto. Isso fortaleceu uma tese que, até ontem, era considerada um horror por muitos midiatas do apocalipse, acantonados nas maiores redações brasileiras – que representam, antes de qualquer coisa, os tais interesses “do mercado”.

O que isso tudo representará na eleição presidencial do próximo ano? É uma boa discussão. Afinal, Dilma Rousseff, do PT, é defensora de um Estado mais forte. E José Serra, do PSDB, faça-se justiça, também – mas não os aliados dele, no tucanato e, especialmente, no DEM. Como vai se dar o debate?

Essa é a reflexão interessante que propõe o repórter especial da Folha de São Paulo, Valdo Cruz, na seção “Pensata”, da versão online do jornalão paulista e que reproduzo a seguir. A foto é de Antonio Cruz, da Agência Brasil. Acompanhe:

Leituras sobre Dilma

Os tucanos gostaram. Os petistas também. Quando se agrada aos dois lados, diria, algo deve ter saído errado. Acho, porém, não ser o caso. Trata-se da leitura que cada lado fez, de acordo com seu gosto, da entrevista que a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) concedeu à Folha. Nela, a pré-candidata petista à sucessão do presidente Lula ataca o Estado mínimo, prega um Estado forte como indutor do crescimento econômico e defende as incursões do chefe sobre o setor privado.

Os petistas gostaram porque ali estava a síntese do seu pensamento partidário, de um governo com forte presença na economia, tentando ditar os rumos do empresariado. Pensamento que não prevaleceu no primeiro mandato de Lula, mas que dominou o segundo, quando Dilma passou a ser a principal auxiliar do governo.

Os tucanos gostaram porque, na entrevista, a ministra revela seu estilo estatizante e “intervencionista” – pecha que ela refuta, mas que o PSDB tentará colar em sua imagem. Um estilo que, em conversas reservadas, tucanos dizem que pode assustar o empresariado e outros grupos de formadores de opinião…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

SUGESTÃO ADICIONAL – confira aqui, se desejar, também outras análises produzidas por Valdo Cruz para a seção “Pensata”, da versão online da Folha de São Paulo.

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