COLUNA OBSERVATÓRIO. Político não pensa como cidadão comum. Definitivamente, não
Não custa lembrar
Em 20 de agosto de 2005:
“…Pode parecer um tanto quanto difícil, ao cidadão comum, este muito mais preocupado com a subsistência de hoje e atento aos eventuais problemas conjunturais. No entanto, acredite, os bafafás internos das agremiações têm, todos, um alvo estratégico.
É isso mesmo. Num primeiro momento, 2006. Mas só no instante inicial. O jogo, pesado mesmo, já se volta – é incrível, mas verdadeiro – para o que está programado para 2008. Isto é, dentro de três anos e meio, quase.
É isso que se disputa nesses rolos que envolvem, em maior grau, o PMDB e o PT (não por acaso os maiores protagonistas da cena política santa-mariense), e, em graus menores, mas não menos significativos, também o PDT, o PP e até o PSDB…”
Hoje:
O título da nota, publicada há exatamente seis anos, é “Jogo de muitos é feito para 2008”. Transposta para os tempos de hoje, há apenas duas mudanças significativas. Uma é que, agora, o pensamento dos políticos (e tudo o que você os vê fazendo, neste momento), mais que voltado para 2012, é pensando em 2014, boa parte, e até 2016, alguns. Isto é, os caras estão pensando para daqui cinco anos.
A outra é que há um novo ator no jogo. No caso, o PSDB. Que há seis anos era mero coadjuvante. E até seria, ainda, não fosse o surgimento de uma liderança carismática como Jorge Pozzobom. Este será protagonista. O que não significa, necessariamente, vitorioso. Quanto aos demais, o jogo todo é para bem mais adiante.
Pare de falar seu Jorge e pratique mais, teoria muita teoria…