Não custa lembrar. A situação é simples. Falta água em vários locais. Sem eufemismo
Confira a nota da coluna Observatório, que publico em A Razão, e que republiquei aqui na manhã de sábado, 24 de junho de 2006:
Observatório: O tal de eufemismo
Na terça-feira, em A Razão, o gerente da Corsan, Eugenio Simione, declarou ao repórter Lucas Casali que, se a situação não melhorasse, isto é, se não chover o suficiente, a cidade passará por um rodízio de abastecimento de água.
Convenhamos: as autoridades têm medo de utilizar a expressão certa. Que, no caso, é racionamento – por mais temível que seja. Então, se utilizam de um eufemismo. Ora, segundo o venerando e sempre lembrado Aurélio, racionamento é limitação do consumo de certos bens, determinada pelas autoridades governamentais, a fim de garantir a distribuição eqüitativa dos produtos socialmente carentes. Em resumo, a mesma coisa que rodízio de abastecimento.
Quem será que se engana com as palavras? O que interessa é que, inclusive por negligência dos governos, se chegou a esta situação limite. E é bom repetir: responsabilidade doooos
Para ler o texto na íntegra, confira aqui.
JÁ SE PASSARAM EXATOS 18 MESES da publicação da nota acima. E, lamentavelmente, não faltam locais da cidade, especialmente na zona oeste, em que água, semana sim, semana também, é artigo raro. Mas promete-se uma solução para logo. Sem eufemismo.
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