Eleições 2010

VAI SOBRAR TESTEMUNHA. Noivado PT-PMDB será selado, com Lula e tudo, em 15 dias

Palácio do Planalto. A mira de muitos é exatamente esta, retratada na imagem
Palácio do Planalto. A mira de muitos é exatamente esta, retratada na imagem

Um telefonema do presidente licenciado do PMDB nacional, Michel Temer, ao Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, nesta quinta-feira, encaminhou uma solenidade: o “noivado” entre PT e PMDB, com a aliança para o Palácio do Planalto em 2010. Segundo Lauro Jardim, da ex-revista Veja, tudo será selado em duas semanas (casamento, mesmo, só em junho do próximo ano), com a presença de um punhado de notáveis dos dois partidos e, claro, ministros e outros quetais.

Mas há problemas, que terão que ser resolvidos ao longo do noivado. E certamente será uma tarefa a ser resolvida pelos noivos, no caso o próprio Temer (que será o vice) e a concorrente à Presidência, a petista Dilma Rousseff.

Um dos imbróglios é a questão dos palanques estaduais, Haverá províncias, e o Rio Grande certamente será uma delas, em que os nubentes correrão por trilhas diferentes. Mas estarão juntos para a sucessão de Lula. E há outras questões bastante sérias a ser resolvidas, como o mesmo Jardim informa. Acompanhe a nota:

Tentativa de equilíbrio

O pré-acordo entre PMDB e PT vai incluir uma “cláusula” – não escrita, mas acordada – para que nos estados em que haja dois palanques, Lula e Dilma se dediquem de forma idêntica a ambos.

Dois casos dados como certo são Bahia e Pará, onde o presidente e a ministra terão de subir em dois palanques e gravar dois programas de TV. A cúpula peemedebista já definiu que não aceitará privilégio às candidaturas petistas.”

SUGESTÃO ADICIONAL – confira aqui, se desejar, também outras notas publicadas pela versão online da seção “Radar”, editada por Lauro Jardim, da ex-revista Veja.

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5 Comentários

  1. Não há nada mais arcaico e ilusório do que o atual quadro político-partidário brasileiro e a possibilidade de política de alianças ou adesismo vigente no país. Muito se fala em reforma política, mas o que tivemos foi uma “mini-reforma” que acabou por não afetar ao interesse de ninguém. Em 2006, quando se derrubou a cláusula de barreiras, os partidos “nanicos” comemoraram, nem discuto o mérito, mas o fato em si – que é tão somente legislar em causa própria, atendendo aos próprios interesses. Sem falar, é claro, na reforma administrativa, tributária e tantas outras que o Brasil necessita, mas continuam estagnadas, ou quando acontecem, não atendem na plenitude os desejos e o tempo em que vive nossa nação.
    Pois bem, a dicotomia que atordoa as lideranças do PMDB/Nacional é resultado deste “Frankenstein Político-Eleitoral” que vemos hoje, onde se pode no decorrer da vida trocar de partido por tantas vezes quantas quiser, assim como o Ciro Gomes ( ex-PMDB-PSDB-PPS e, hoje, PSB) e tantos outros exemplos, inclusive na nossa Santa Maria.
    É possível ser governo sem ao menos eleger o dirigente maior, basta que para isso se eleja um bom número de parlamentares – e esta prática se dá em qualquer esfera da administração pública, seja municipal, estadual ou federal.
    Com o passar dos anos, os grandes partidos nacionais perderam suas referências, a globalização, a queda do muro de Berlim, a ditadura comunista-capitalista Chinesa, a idéia de o que vale é a produção técnica fez com que a classe política fosse cada vez menos uma referência para a população. Ao contrário de outros tempos, quando a mesma pintava a cara e saia às ruas denunciando corrupção nos governos, hoje ela prefere protestos velados, muitas vezes virtuais, bem ao tipo do nosso tempo, da nossa era.
    Eis a diferença, todos os dias são levadas aos canais de TV e jornais do país denúncias de improbidade por parte de gestores públicos ou legisladores, e qual a surpresa? Não se vê um grande movimento organizado da classe média brasileira – que é quem realmente sempre transformou o país. Parece que o cidadão está adormecido. Os partidos nacionais refletem este sentimento, estão distantes de suas bases e elas, por sua vez, cuidando de suas comunidades, do seu dia a dia.
    No PMDB, há muito se clama por candidatura própria à Presidência da República, mas, qualquer movimento deste tipo dentro do partido não vinga. Chegamos a ponto de, por duas vezes, nem ter o horário de TV disponível na chapa majoritária. O PP nacional (Arena-PDS-PPR), o grande partido da direita, não existe mais, foi engolido pelo governo Lula; o Dem (PFL) não tem nenhuma grande referência, embora tenha procurado renovar seus quadros, ainda age com muita pouca habilidade na oposição; e o PDT, é preciso comentar? Espero que com a possível e comentada adesão do PMDB ao PT nós não sejamos os próximos a sumir. Mas, enquanto houver base, nós teremos posição ao menos para dizer “eu queria que fosse diferente, eu queria votar em alguém do PMDB para Presidente”.

  2. Qual será o discurso do pessoal do PMDB? e do P.T.? governabilidade!! isso, pela governabilidade e pelo avanço dos cargos, digo,das conquistas dos trabalhadores e da classe média sem esquecer dos banqueiros, a unidade está formada.
    Fico me perguntando se nas cidade onde o P.T. ou o PMDB governam não poderiam chamar também os “companheiros” e fazerem um acordo.Já pensou em nossa cidade como seria?
    O problema maior seria os partidinhos adjacentes que habitam hoje no paço municipal.
    Mas para esses nada como uma “ampliação” na estrutura de poder, assim e tão somente assim tudo se resolveria.
    Com a palavra oa bravos defensores do PMDB e do P.T.

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