OBSERVATÓRIO. Schirmer vai se aposentar? Longe, mas muito longe, da verdade. Veja as outras opções
Prefeito vira ministro em lá por 2017? Bueno, pode ser. E pode não ser
Desde a campanha, vários foram os comentários (na maioria expressão de vontade ou chute, simplesmente) acerca do futuro de Cezar Schirmer – na suposição, que se revelou correta, de sua reeleição à prefeitura.
Um: deixaria o mandato em meio, para concorrer ao Senado ou até a vice-governador, numa dobradinha com o petista Tarso Genro. Os sensatos redarguiam: mas ele entregará a prefeitura para o PP de José Farret, abrindo mão de influenciar sobre 2016?
Outro: cumpriria o mandato até o final, e, a exemplo de Valdeci Oliveira, ficaria dois anos em campanha. Para quê? O que melhor se apresentasse na conjuntura, exceto deputado, que já foi. Senado ou Palácio Piratini (vice ou cabeça de chapa) seriam os caminhos, mas só em 2018.
Passado o pleito, chegou ao conhecimento da coluna, de fonte que tem relação pessoal e política próxima a Schirmer, outra hipótese. Qual? A vinda de Michel Temer a Santa Maria, na campanha, serviu para o atual vice-presidente da República pedir apoio para a dobradinha com o PT ao Planalto, pela segunda vez. O que, não é demais lembrar, não foi chancelado por Schirmer em 2010.
Em caso (considerado provável) de vitória da aliança Dilma/Temer, o prefeito iria para Brasília ao terminar seu mandato. Como ministro. E da cota de Temer. E ficaria na vitrine para concorrer ao que quisesse, depois.
É. Pode ser. Talvez seja. Melhor, no entanto, esperar. Ah, certo, meeeesmo, é que a aposentadoria política passa bem longe dos planos de Cezar Schirmer.
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