Claudemir PereiraInternet

DO FEICEBUQUI. O cidadão (íntegro, claro) da ficha 609. O jeito de pôr no olho na rua. E uma nota triste

selo feicebuquiO editor tem publicado observações curtas (ou nem tanto) no seu perfil do Feicebuqui que, nem sempre, são objeto de notas aqui no sítio. Então, eventualmente as reproduzirá também para o público daqui. Como são os casos desses textos, um deles do amigo Michael Di Giacomo, que foram postados na rede social nos últimos dias.

OS CORRUPTOS? Ora, só os políticos, claro

Por Michael Di Giacomo (no Hospital Moinhos de Vento, na capital)

“1. A situação: tenho em mãos a ficha 608 para realização de um exame.
2. O Fato: o painel chama o 608, não percebo. A atendente chama sem espaço para movimento rápido “ficha 608…ficha 609”!
3. O desenrolar: a senhora que possui a ficha 609 estava mais próxima da atendente e sentou-se primeiro na cadeira. A atendente disse: ” chamei a 608 no painel, agora vou atender a 609, depois o senhor”.
4. O final: retornei ao assento para aguardar, mas antes fiz uma observação a senhora de ficha 609: ” É por isso que esse País não dá certo, a senhora mesmo sabendo que estou em sua frente não faz a gentileza de me ceder o lugar”.
5. Conclusão: reclamar de político corrupto é bom, é fácil. Mas quando se pode ter uma “vantagem”, por menor que seja, muitas pessoas apresentam o real motivo de nossa sociedade estar do jeito que vivemos. Uma inversão dos valores morais.”

HÁ 20 ANOS

O chefe: “comunico a vocês que a empresa e o fulano chegaram a um acordo para o rompimento do contrato de trabalho.”

Desenhando: o fulano foi posto no olho da rua.

O contexto: eu, sendo demitido de uma importante empresa.

HOJE

Comunicado público:  “informamos que o fulano não faz parte mais do nosso grupo de trabalho. Ele vai partir para a consecução de seus projetos pessoais”.

Desenhando: o fulano foi posto no olho da rua.

O contexto: continuo empregado. Logo, não sou eu o responsável por nada.

PS. Como se vê, tudo ficou muito mais chique. O que não mudou foi a hipocrisia.

MAIS UMA…

…notícia triste, que disto o ano está mais cheio do que o desejável. Minhas condolências e o desejo que a amiga Maisa Brauner Velasquez (e seus filhos) tenha a força necessária a esse momento. A perda do Moisés Velasquez é mais uma daquelas inexplicáveis. Exceto pela instantaneidade que é a vida humana.

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Um Comentário

  1. Número da senhora foi chamado, ela tinha o direito de ser atendida, estava prestando atenção. Não precisou ser chamada duas vezes. Ceder o lugar era uma liberalidade e não dever moral. Senha existe para isto, ela não furou a fila. Mesmo que tivesse feito, não justifica um político desviar milhões de reais.
    Contrato de trabalho é um contrato. Deve ser tratado com profissionalismo. Não há vínculo moral entre as partes e nem dever de soliedariedade entre os envolvidos. Como diz o editor frequentemente, o resto são chorumelas.
    Egocêntricos acham que a reprovação moral deles tem o poder mágico de perturbar as outras pessoas. Só rindo.

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