IMPRESSA. Na coluna desta terça, se há o que sobra, na política da boca do monte, é reunião. Muita reunião
Você confere a seguir, na íntegra, a coluna do editor do sítio, publicada na edição desta terça, 19 de abril, no jornal A Razão:
Se há algo que sobra, na política de SM, é reunião
A desculpa, que até faz sentido, era não haver clima para trololós decisivos, diante do que acontecia em Brasília. Então, reuniões de Diretório (no caso do PP, que até já marcou a sua para hoje, e do PMDB) foram adiadas.
Mas o forrobodó brasiliense não impediu conversa alguma. Todos papearam. PP com PMDB e vários outros partidos. PSD com PT, PSB e agora falará com PSDB. PDT com PSB. PMDB com PSB e siglas menores, entre elas o PTB. PSDB com PP.
Nem sempre, se diga, o papo envolveu direções. Muitas tiveram interlocutores habilitados, mas sem poder de decisão. Ou, no caso de Cezar Schirmer e suas conversas, com muito poder.
O fato é que a determinação do PP, por sua militância, de vetar a aliança com o PSB de Fabiano Pereira, o que parecia ser favas contadas, zerou o processo no lado governista. E, de certa maneira, mexeu também na oposição.
E esta semana? Bem, tem as tais reuniões. Decisivas? Talvez sim. Ou não. Melhor esperar.
OS BOATEIROS JÁ…
Que não se diga faltar criatividade aos boateiros. Há mais de um ano tentam arranjar um lugar no Palácio Piratini para o prefeito Cezar Schirmer. Seja no Tribunal de Contas (esta, ao que se sabe, gorou) ou no Secretariado.
…ATUALIZAM O BOATO
Pois, nem havia acabado a votação do impeachment e a, poucos acham o contrário, virtual entronização de Michel Temer no Planalto, e os boateiros já lembram da amizade do vice com Schirmer. Pois é.
É JOGO JOGADO?
É possível que o discurso seja para “as internas”, mas os dois deputados petistas locais, ainda no domingo, utilizavam seus espaços nas redes sociais para dizer que “o jogo ainda não está jogado”.
PARA PETISTAS, NÃO!
Até parece combinado, embora não seja o caso. Mas tanto Valdeci Oliveira quanto Paulo Pimenta usaram praticamente as mesmas palavras: “A luta vai prosseguir intensa nas ruas, nas redes, no Senado e, se necessário, no STF.”
STF não vai alterar decisão do Congresso, a menos que seja alguma formalidade. Processo sim, decisão não. Final de semana tentaram um habeas para a CUT ocupar as galerias da Camara e não colou. Tentaram um mandado de segurança para suspender a votação e unificar o processo de impeachment de Dilma com o de Temer, também não colou.
E a batata do governador de Minas tá assando.