Claudemir PereiraInternet

DO FEICEBUQUI. A frase do magistrado – que celebra a liberdade; o ajuste fiscal e as contradições da mídia

O editor tem publicado observações curtas (ou nem tanto) no seu perfil do Feicebuqui que, nem sempre, são objeto de notas aqui no sítio. Então, eventualmente as reproduzirá também para o público daqui. Como são os casos desses textos, que foram postados na rede social nas últimas horas – um deles do colega Fritz Nunes. Confira:

A FRASE!

Nada me tocou mais, nos últimos tempos, do que a frase contida lá no final da sentença em que o juiz Leandro Augusto Sassi absolveu o “pai da Kiss”, Paulo Carvalho.

A frase, que quem conviveu com a ditadura sabe muito bem do que se trata, é essa:

“Sombrios os tempos em que as liberdades eram tolhidas, os textos censurados, os pensadores exilados, os corajosos torturados e “desaparecidos”.”

É isso. Nada além disso. Ponto!

OS CORTES…

…orçamentários que, de repente, a mídia que os defendeu percebe que… Bem, a reflexão é de Fritz Rivail:

MÍDIA E AS CONTRADIÇÕES SOBRE O AJUSTE FISCAL

O ‘Fantástico’ faz reportagem sobre cortes orçamentários que estão sucateando instituições de pesquisa, ameaçando a ciência do país.

Interessante: as organizações Globo são ferrenhas defensoras dos ajustes fiscais; defenderam em 2016 a PEC 55, que decretou o congelamento de investimentos por 20 anos.

O mesmo serve para a RBS, que tem em seus comentaristas os defensores de ajustes, de corte de gastos para equilibrar as finanças, e esta semana fez matéria sobre os cortes de gastos federais que ameaçam fechar as universidades federais no segundo semestre.

São reportagens que mostram os efeitos dos cortes, mas não tratam da origem desses cortes, pois, ao fim e ao cabo, a origem está em bandeiras levantadas por essas próprias empresas de comunicação.”

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4 Comentários

  1. Todo esse desarranjo de hoje é uma soma de incompetência com grande buraco nas contas públicas, que vem de décadas. Nossa dívida interna é absurda.

    Ou ajeita-se as contas ou a coisa vai ficar cada vez pior. A Previdência é o maior buraco desastroso que esse país se meteu. E os vermelhinhos, 13 anos no poder, por medo de perderem votos, não fizeram nada, só enrolaram, daí o que acontece? O custo social para ajeitar é maior. Mas se nada mudar, a coisa vai estourar. Isso é tão óbvio quanto 2+2=4. Mas pelo que vejo, a culpa é da RBS e da Globo. Ai. Socorro.

  2. Perguntem-me: com as contas públicas acertadas (isso já seria um milagre) vão investir de verdade em serviços essenciais? Isso é outra estória, pois nesse país nenhum partido ou ideologia realmente investiu em educação e saúde, nem os vermelhinhos fizeram isso em 13 anos no poder. Educação não é bom para nenhum partido porque as pessoas ficam independentes, os pobres se capacitam, e aí os políticos (de todos os partidos) vão perder seu poder de iludir como “salvadores”. Vão salvar a quem se todos estariam educados e capacitados? Mas as reformas são imprescindíveis, de qualquer sorte, pois buracos gigantescos nas contas públicas significam o quê? Desarranjo total na economia. Inflação. Necessidade de emissão de imenso volume de títulos da dívida. SELIC mais alta. Serviços públicos cada vez mais vergonhosos. Encarecimento do custo de vida. Maior desemprego. Mais impostos. Economia REAL não tem mistério. Alguém tem de pagar a conta, de um jeito ou outro.

  3. Lá vem mais um com mimimi contra a RBS e a Globo. Admira-me a falta de capacidade de perceber a realidade do seu Fritz (ideologia é a causa?) em relação a extrema importância das reformas. Sem reformas, principalmente a previdenciária, com certeza acontecerá uma situação muito pior que está hoje para educação e saúde. Ah, verbas disponíveis mais adequadas para educação e saúde é só “desculpa esfarrapada” para aprovarem as reformas? É uma boa desculpa, é uma desculpa cabível, é uma desculpa realmente correta, pois com buraco gigantesco nas contas governo nenhum tem dinheiro para nada, veja o nosso Estado e o Rio. Isso não saiu da cachola da RBS nem da Globo, isso saiu dos fatos, da realidade, da Matemática, do fluxo de caixa real, pavoroso, cada vez pior.

  4. Ameaçando a ciência do país? Até parece que o Brasil produz um prêmio Nobel a cada duas semanas. Salvo algumas ilhas de competência, as IFES são um mar de mediocridade, por falta de palavra pior. Burocratas que passam a vida fingindo que fazem algo muito “importante” e só se safam porque a população é muito ignorante para avaliar.
    Para os que trabalham os cortes representam falta de recursos, para os que nada fazem é somente mais uma desculpa para não apresentarem resultados.

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