Coluna Observatório. O festerê do sesquicentenário provoca queixas do mundo espiritual
A seção Luneta
Não sei se a queixa procede, mas que existe, existe: em solenidade num templo, dias atrás, o oficiante demonstrou insatisfação com a inexistência de ato religioso na programação do sesquicentenário.
Mesmo com a seriedade da questão, jornalista que mantém coluna semanal em jornal, e que perde o amigo, nunca a piada, perguntou: ué, a feira da Irmã Lourdes não conta?!
Brincadeira a parte, que ela não ofende (espera-se) ninguém, um culto ecumênico poderia resolver essa pendenga. Faria bem à alma. E a alguns egos terrenos, também.
E não foi no 4 de junho, como se anunciava. Acabou sendo esta sexta-feira, 30 de maio, que Jorge Pozzobom e o PSDB anunciou sua adesão ao Frentão Oposicionista.
Aliás, também as alianças proporcionais que sustentarão a chapa Schirmer/Farret foi fechada: serão três grupos, com PMDB e PP correndo sozinhos e os demais, PSDB, PPS e DEM juntos.
Esse acordo vale apenas se o número de vereadores for 14. Se aumentar para 21, a situação será rediscutida – segundo foi possível apurar.
Pelo menos 150 militantes são aguardados pelos líderes das siglas oposicionistas (PMDB, PP, PPS, DEM – e agora o PSDB também ) para o seminário sabatino em que se tratará do plano de governo.
Incrivelmente, a possibilidade de aumentar para 21 o número total de vereadores, em vez de ajudar, pode atrapalhar o que já está definido, no caso do Frentão, ou complicado, em relação à Frente Popular Trabalhista.
É. Pode acreditar: faltam novos nomes suficientemente fortes, do ponto de vista eleitoral, para compor as nominatas.
Uma candidatura própria do PDT, por mais legítima que seja, esbarra no mesmo problema que fez Jorge Pozzobom e o PSDB desistirem da sua, entrando de mala e cuia no Frentão
A realidade é que o pedetismo unido teria muitas dificuldades para viabilizar política e financeiramente a campanha. Imagina esfacelado – como contou um militante à coluna.
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