PARTIDOS. Presidência do PP ainda é um tema para polêmica. Ala de Cida não aceita a liderança de Bakof

Por MAIQUEL ROSAURO (com imagem de Reprodução), da Equipe do Site

O Progressistas está prestes a encarar uma acirrada campanha para tentar eleger Sérgio Cechin (PP) prefeito de Santa Maria. Porém, internamente, o partido ainda está longe de uma união. Um grupo da sigla, ligado, sobretudo, à vereadora Cida Brizola (PP) não aceita as ações que Mauro Bakof (PP) vem desempenhando na liderança do partido.

Na sexta (10), a Executiva do partido encaminhou ao Site documento da Justiça Eleitoral que comprova Marco Antonio Poll Junior, mais conhecido como Marco Jacobsen, como presidente até o dia 4 de outubro.

Bakof licenciou-se da presidência do PP no final de janeiro, uma vez que não concordava com o rumo que a sigla vinha tomando. À época, os caciques do PP acenavam que aceitariam cargos na Prefeitura a fim de manter a dobradinha entre Cechin e Jorge Pozzobom (PSDB) ao pleito de outubro (AQUI).

Porém, em 18 de março, Cechin confirmou sua pré-candidatura ao Executivo (AQUI) e, dois dias depois, Bakof encaminhou à Executiva do partido um comunicado de revogação de afastamento (AQUI).

Fontes do Site informam que a carta de revogação será analisada apenas após o fim da pandemia de coronavírus. Além disso, já avisam de antemão: Bakof não tem maioria na Executiva.

Por outro lado, Bakof sustenta que não existe tal regra no Estatuto do partido e, que se for preciso tomar alguma decisão, quem decide é o Diretório e não a Executiva.

No front

Na prática, quem lidera o PP hoje é Bakof. Ele esteve presente na reunião que definiu a pré-candidatura a prefeito de Francisco Harrisson (MDB) (AQUI), foi o único representante do PP na videoconferência que garantiu a entrada do PL na frente pró-Cechin (AQUI) e ainda marcou presença na reunião em que o Podemos foi confirmado na aliança com PP, MDB e PL (AQUI).