OBSERVATÓRIO. Anita e Chaves, duas incógnitas
Ninguém tem condições de afirmar se a decisão em primeira instância irá prevalecer no TRE e no TSE. Ou mesmo se haverá alguma medida cautelar favorável aos vereadores Cláudio Rosa (PMDB) e Marion Mortari (PSD), fazendo-os voltar, ainda que provisoriamente, as suas cadeiras no Legislativo.
O fato de hoje, porém, é que ambos estão afastados. E a questão que se coloca, sem fazer juízo de mérito sobre os substitutos, que afinal conquistaram votos suficientes para serem suplentes e, agora, titulares, é o comportamento político que manterão, no exercício do mandato.
A experiência indica que, num primeiro momento, tanto Anita Costa Beber (PR) quanto o pastor João Chaves (PSDB) se alinharão aos grupos que os elegeram. Isto é, ela é governo, ele oposição.
A dúvida fica, inclusive pela inexistência de raiz ideológica alguma em ambos, mas especialmente no pastor (fora das lides espirituais, quem conhece suas posições?), é na sequência de suas posições.
Anita Costa Beber já foi governo e oposição num mesmo mandato, e não seria novidade manter postura independente. O futuro dirá. João Chaves? Podem tentar, mas não conseguirão convencer este colunista que ele obteve o mandato por ser tucano. Até pode ser, mas a votação que obteve veio, na quase totalidade, de outra praia. Logo…
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