DAY-AFTER. E não é que o cara pode acertar mais uma e o DEM desaparecer?!
É consenso entre os analistas: Luiz Inácio Lula da Silva errou quando, em comício no território catarinense, pregou a “extirpação” do DEM. Isso, do ponto de vista eleitoral, voltou-se contra as candidaturas petistas de Ideli Salvatti (governo estadual) e Dilma Rousseff (presidência) nas urnas de Santa Catarina.
É verdade que ninguém lembra que pode ter se tratado de uma resposta, ainda que tardia, à manifestação nazista do “general” Jorge Bornhausen, que não faz tanto tempo assim, falou em “extirpar a raça petista”. Mas, enfim, foi um equívoco – para dizer o mínimo.
O diabo é que, noves fora a província barriga-verde e outras poucas paragens, o destino aparenta estar reservando ao DEM exatamente aquilo que o cara falou. Seja na forma de extinção ou inserção em outra sigla – PMDB e PSDB são candidatos a receber os demistas – não é impossível, enfim, que Lula tenha feito um prognóstico certeiro.
Sobre o futuro, ou a falta dele, do Democratas, quem escreve é a articulista Maria Inês Nassif, no jornal Valor Econômico. O texto foi reproduzido também no portal de Luis Nassif. Acompanhe:
“DEM, um candidato a sair do mapa
O DEM caminha para um processo de incorporação ou fusão com um partido maior – o PSDB ou o PMDB – independente do resultado das eleições presidenciais. Com uma bancada de 43 deputados e 6 senadores, o partido perdeu influência política, fundo partidário e horário eleitoral gratuito. Na avaliação de um de seus líderes, a fusão (ou incorporação) com outra legenda será inexorável – o DEM mantém-se nessas eleições com uma bancada semelhante a de partidos médios, mas ao contrário deles tende ao declínio. O PSB, por exemplo, tem mantido um crescimento contínuo. A soma de dificuldades regionais definirá para onde o partido vai – e, ao que parece, é menos difícil a composição com o PMDB.
O prefeito Gilberto Kassab (DEM) sai dessas eleições com uma força inédita em São Paulo. Conseguiu eleger 6 deputados federais e 8 estaduais. O PMDB elegeu no Estado apenas um federal e 5 estaduais. Se o desempenho do DEM paulista, que nunca antes da aliança Serra-Kassab havia prosperado no Estado, tivesse se repetido nos outros, o partido estaria mais do que salvo. Não foi o caso. Os redutos do ex-PFL nos Estados mais pobres, depois de uma terceira eleição na oposição ao governo federal, caíram como castelos de cartas, com a exceção do Rio Grande do Norte, onde o partido conseguiu eleger um senador, José Agripino, e uma governadora, Rosalba Ciarlini.
O enxugamento do partido a nível nacional, todavia, inviabiliza o crescimento do DEM em São Paulo a médio prazo. Daqui a dois anos, quando houver eleição para prefeito, o partido não deverá repetir a façanha de eleger mais um – será uma legenda nacionalmente pequena para se impor ao PSDB numa coligação e, se sair sozinho, não terá tempo suficiente de campanha de televisão suficiente para convencer o eleitor a votar nele. Seriam dois partidos – o PSDB e o DEM – disputando o mesmo eleitor, já que nos dois anos de governo Lula, e especialmente em São Paulo, passaram a falar para os mesmos setores sociais, de perfil conservador…”
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este Claudemir dever ter alguma coisa com o DEMOCRATAS porque vira e mexe ele tenta sacanear os caras e dai aproveito e porque o Sr não fala muito do PT agora estou começando acreditar que vc tem alguma coisa com PT??? no PT também tem muitaaaaaa gente sujaaaaa????
Na verdade o PSDB já incorporou o DEMo. Para desfazer isso … nem com exorcismo. E, acreditem, o PMDB gaúcho tá seguindo a mesma trilha. Vai demorar mais, é claro, mas os erros são os mesmos do DEMo.