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COLUNA OBSERVATÓRIO. “O magistério e a greve que tem tudo para dar errado”

Não se trata de ser contra ou a favor à greve. Menos ainda de discutir os motivos que estão levando as lideranças do magistério estadual, com o apoio de uma assembléia geral muitíssimo menos representativa do que as de anos anteriores, a apostar numa paralisação das aulas a partir do dia 15.

As razões podem (e tendem a ser) justificadas. E os propósitos bastante adequados – se considerada a perda de vantagens econômicas para boa parte da categoria, em decorrência do plano de carreira tão duramente conquistado. Tudo isso é verdadeiro.

Mas nada pode ser superior à realidade: a maioria dos professores (por convicção ou coação do governo) não vai parar. Goste-se ou não, é o que acontecerá.

Quem perderá? Uma lista que pode ser encabeçada pela liderança dos professores, continuada pelos docentes que eventualmente sejam punidos, os alunos e suas famílias sem aula no fim do ano letivo, entre outros. É pouco?

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3 Comentários

  1. Claudemir! A vida sindicalista é pura dureza. Enquanto todo mundo está cansado por ter trabalhado o ano inteiro, eles estão estressados de tanto tomar cafezinho e ler jornal. E quando todos querem entrar em férias, aí eles resolvem querer trabalhar. Eta, vida dura essa de sindicalista.
    Jader Hoffmeister
    [email protected]

  2. Se as greves, direito constitucional dos trabalhadores, ficarem limitadas a somente a alguns períodos do ano, perde-se totalmente o senso de oportunidade e por conseqüência deixará de ser um instrumento de defesa dos interesses dos trabalhadores.
    Greves sempre trazem prejuízos, cabe aos trabalhadores saberem utilizá-las de forma eficiente e responsável no sentido da defesa de seus interesses e minimização dos prejuízos.
    É sempre bom lembrar que se existe a possibilidade de greve do magistério neste período de final de ano, antes existiu uma proposta do governo estadual encaminhada também no final de ano e uma votação dessa proposta agendada pela assembléia legislativa igualmente neste período.
    Não poderemos exigir dos trabalhadores da educação que assistam de forma passiva os assuntos que dizem respeito a suas vidas profissionais e pessoais serem tratados da forma proposta pelo governo do estado e assembléia legislativa para depois de tudo aprovado buscar uma melhor época para suas manifestações e greves.
    Quem perde mais com tudo isso? Sem dúvida, e não é de hoje, a EDUCAÇÃO, mas a culpa não pode ser atirada no colo do magistério!

  3. Utilizamos todos os meios possiveis antes de tomar a decisão da greve(caminhadas,atos públicos, abaixo assinado)e nada sensibilozou o governo Yeda. o governo yeda hipotecou a Educação´ao banco mundial no qual impõe q tem de modificar os planos de carreiras.Com as alterações perderemos conquistas como , triênios, etc, licença premio, e os R$1500, 00 é como piso e não básico.Lutaremos para derrubar este plano, independentemente dos numeros de adesões a greve.Pois são 3 anos de sofrimento que os trabalhadores em educação enfrentam nas escolas como perseguição a sindicalistas , enturmação, desmantelamento dos setores pedagógicos , falta de verbas, nenhum aumento salarial.Este governo não tem nenhuma autoridade para mudar nosso plano d carreira , pois foi conquistado com muita luta da categoria.Pois a partir do dia 15 de dezembro , vamos pressionar a assembléia legislativa e cobrar dos deputados o posicionamento se defende a acategoria ou o governo Yeda, pois em 2010, teremos as eleições estaduais para deputados e daremos o troco paar quem for contra os trabalhadores em educação
    Jeferson Cavalheiro – Professor Estadual – Coselheiro do Cpers sindicato

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