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CÂMARA. Grupo dos 11 protocola nesta terça-feira pedido de CPI para investigar a denúncia de Mortari

Vereador Marion Mortari (PSD) denunciou em seu perfil no Facebook uma obra em estrada particular com equipamentos da Prefeitura

Por MAIQUEL ROSAURO (com foto de Reprodução), da Equipe do Site

O líder da oposição, Valdir Oliveira (PT), confirmou no fim na noite dessa segunda-feira (26) que será protocolada uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as denúncias realizadas sábado (24) pelo vereador Marion Mortari (PSD). Na ocasião, o parlamentar divulgou no Facebook um vídeo no qual funcionários da Prefeitura atuavam em uma área particular próximo à Estância do Minuano.

Ainda na noite de sábado, o site publicou uma matéria sobre o assunto no qual a Prefeitura informava que obra na área devia-se a uma parceria com o proprietário do local (AQUI). Nessa segunda, o Executivo inclusive divulgou mais detalhes sobre a obra, que ocorreria em uma estrada pública (AQUI).

Porém, o Grupo dos 11 (formado por vereadores dissidentes da base e da oposição) não concordou com os esclarecimentos e levará o caso adiante. O próprio Valdir será o proponente da CPI. Ele afirma que já possui todas as sete assinaturas necessárias para dar entrada no protocolo.

“A proposta é de que eu seja o presidente e o Marion seja o relator. O vice, se a situação indicar, será um nome deles”, aponta Valdir.

Conforme o site apurou, o objeto da CPI será o uso dos equipamentos públicos em área particular, tendo como fato determinante a denúncia de Mortari. A comissão deverá ser protocolada ainda pela manhã.

Governista vê viés político na CPI

Durante o dia, o site conversou com membros do governo que apontaram a necessidade de investigar o caso. Porém, acreditam que uma CPI tem um viés político e não seria o melhor caminho. É o que pensa o vereador Juliano Soares – Juba (PSDB), que ano passado presidiu a presidência da CPI do Parque de Máquinas.

“Temos que investigar, porém em uma Comissão Permanente. Todos os fatos ainda são muito recentes e numa comissão como, por exemplo, Políticas Públicas, poderíamos chamar rapidamente o secretário de Infraestrutura, Paulo Roberto de Almeida Rosa, para prestar esclarecimentos”, explicou Juba.

Abaixo, confira o vídeo que motivou o surgimento da CPI:

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4 Comentários

  1. Em Circo Parlamentar de Inquérito não pode faltar petista!
    Se Pozzobom tivesse dado uma secretaria da saúde aqui, uma subprefeitura acolá, uns cabides para aspones no paço municipal, nada disto teria acontecido. Dúvida é se ele comprou antes da eleição e não pagou ou se é caso de prostituição política (“nóis tá facinho”).
    Como no caso da CPI do Parque de Máquinas, jogo de terceira divisão nem pensar.

  2. Vejam como a visão política desqualifica, atrapalha, cria um “mundo do avesso”. Essa separação entre oposição e situação é estranha, não é racional. Para uma democracia “versão 3.0” que devemos buscar, mais eficiente, racional, que funciona, tinha de acabar com a representação partidária. Que a sociedade elegesse seus representantes desvinculados de qualquer agremiação ou “time de futebol”, elegesse-os por competência. Assim todos fiscalizariam tudo, sem choradeira de ninguém, assim não teria oposição nem situação “puxando a sardinha política” para o seu lado pensando no bem do grupo, não da sociedade, assim as medidas de um gestor que fossem exequíveis, racionais, necessárias, pensando no bem comum, seriam aprovadas, mesmo amargas, assim as medidas ruins e irracionais não seriam aprovadas.

  3. Os vereadores são eleitos para TODOS fiscalizarem os atos do executivo, todos os dias. Isso poderia evitar tragédias como a da Kiss.

    Não se entende porque só uma “oposição” deve fazer a fiscalização. Se numa eleição, por um acaso, acontecer uma situação não comum, mas possível, que os vereadores sejam todos da “situação”, ninguém fiscaliza nada?

    Ou se todos ou a maioria forem oposição, o prefeito nunca vai conseguir aprovar nada? Então ficaríamos quatro anos com um governo fazendo de conta que governa? Não dá.

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