A PAIXÃO POR UMA CIDADE (82). Marcelo Canellas, que morre de saudades “até do vento norte e do cheiro de vergamota”
Por LICIANE BRUN e MAIARA BERSCH (texto) e MAIARA BERSCH (foto)
Ele não é natural de Santa Maria, embora muitos pensem que sim. Vindo ainda bebê de Passo Fundo, Marcelo Canellas tem uma relação especial com a cidade. “Passei uma infância maravilhosa em Santa Maria. Eu morava na Pinheiro Machado, lembro que descíamos de carrinho de rolimã pela rua, tive uma infância ‘semi-rural’. Toda a minha relação afetiva está aqui”, relembra.
Canellas estudou no Colégio Centenário desde o maternal até o último ano escolar. Teve participação ativa no movimento estudantil, foi diretor do DCE e presidente do Diretório Acadêmico Mario Quintana na Universidade Federal de Santa Maria. Foi aqui que deu os primeiros passos para o sucesso profissional como jornalista. Tem orgulho de dizer que foi o primeiro cronista do jornal Diário de Santa Maria. “A edição número 1 do jornal foi em uma quarta-feira. Por isso minha coluna semanal é nas quartas-feiras”.
No inverno de 1988, depois de um convite para trabalhar em uma filial da Globo no interior de São Paulo, Marcelo Canellas vai embora da cidade. Mas confessa que nunca se desligou daqui. Para o jornalista, Santa Maria tem uma vocação econômica para atividades no campo das ideias, “ares de interior, arejados por ideias de quem vem de todos os cantos”. Torcedor assumido do Coloradinho, Canellas gosta de se envolver nas questões da cidade, participa de projetos e considera-se um defensor da memória da cidade. “É preciso recuperar a memória ferroviária patrimonial de Santa Maria”.
A cada três meses, Marcelo Canellas volta para matar um pouco da saudade, que vai desde seus familiares e amigos até o tradicional galeto da cidade. “Morro de saudade até do vento norte e do cheiro de vergamota no inverno. Nunca me desliguei de santa Maria. Sou totalmente apaixonado pela cidade”.
Claudemir, como faço para entrar em contato com o Marcelo Canellas???? Bom, na verdade, se você publicar um artigo que escrevi sobre Formigueiro, não preciso mandar para o Mracelo Canellas….Bjus da Cleusa (NOTA DO SÍTIO – com relação ao artigo, ele até pode ser publicado. Desde que seja recebido, para a devida análise. Quanto ao contato, o editor não o possui, mas imagina que seja possível obtê-lo junto ao Diário de Santa Maria, onde o jornalista é colaborador)